terça-feira, outubro 22

Me lembrei desse texto que postei há mais de um ano...

"O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles."

Daqui.


3 comentários:

Luís Fernando disse...

Lili, adorei o texto.
Estou louco pra alguém começar uma discussão sobre isso. Tenho muito a extirpar em relação à indústria farmacêutica e seus malefícios.
Quem começa?
29 beijos.

lili cheveux de feu disse...

O povo anda meio silencioso por aqui. Comece você. Rs. Eu sou a pessoa que só entra na farmácia para comprar anticoncepcional e nada mais. Sim, anticoncepcional é testado em animais e tem ingredientes derivados do leite. Se eu tivesse uma alternativa, certamente a escolheria. Faço tudo o que for possível para não colocar outro ser humano nesse mundo.

Luís Fernando disse...

Eu começo dizendo que saúde no Brasil não é preventiva. E que investem milhões de dólares em pesquisas, sendo que somente uma barra de sabão de R$ 2 resolveria muitos problemas, visto que a higiene (ou a falta dela) é a porta de entrada de milhares de agravos.
Investir em infraestrutura também é fundamental. Mas prevenção não dá dinheiro, o que dá dinheiro é o fenômeno da "medicalização".
E assim nós vamos.