segunda-feira, junho 6

Não, não tente me fazer feliz, eu sei que o amor é bom demais, mas dói demais sentir...


Aos 55 anos, Marina Lima continua lindíssima. Sempre a achei chiquérrima, cool, elegante, e, por mais que ela não se encaixe no padrão praiano, é sempre nela que eu penso quando saio do Rebouças e dou de cara com a Lagoa em um dia de sol, ou quando estou passeando pelo calçadão de Ipanema ou do Leblon, com os Dois Irmãos que não precisam de mim, e o Hotel Marina que, quando acende, não lembra os meus amores...

Marina hoje vive em São Paulo, está lançando um novo álbum com composições suas, e nessa entrevista maravilhosa, fala sobre o pop brasileiro, sobre envelhecer, sobre preconceitos, família, parcerias, planos para um eventual casamento, twitter, sobre ser compositora. Lúcida, calma, centrada, sem falsas modéstias e com zero de afetação e estrelismo. Deslumbrante, como sempre. E assim como o farol da ilha, sempre procurando por outros olhos, e armadilhas.


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