segunda-feira, outubro 18

Virando Estatísitca



Na quinta-feira, voltando da academia, como eu faço quase todos os dias, fui assaltada.

Vim descendo a Joaquim Eugênio de Lima, uma alameda bastante movimentada dos Jardins e era mais ou menos umas 19:30. Nada muito tarde. Estava com minha roupa de academia e meu ipod.

Pelo canto do olho eu vi que por trás alguém tentou colocar a mão no meu bolso. Eu segurava o ipod dentro do bolso. E por reflexo, porque era um cara baixinho, eu dei um soco no peito do cara.

Em dois segundos ele já estava com uma arma apontada para minha cabeça. Sim, havia muita gente na rua. Não, ninguém viu nada.

A frase, ao menos você está bem, ajuda muito, mas não resolve. Não é a revolta pelo ato em si, mas o medo de acontecer de novo. Na quinta eu ainda não tinha pensado muito a respeito, mas hoje eu acredito que o ladrão não estava drogado nem nada. Se estivesse, possivelmente ele reagiria.

Não foi só um ipod que se foi. Complicado imaginar quem passa por uma violência ainda maior. Já passei por roubo de rádio de carro e uma limpa no meu apartamento em Porto Alegre. Mas assim, frente a frente, é pior ainda.

Ontem um senhor veio pedir informação na rua. Quase que eu saí correndo.

Beijos da gorda...

Que acredita que o que é seu, deva ser usado. Então, se alguém me achar uma trouxa por usar na rua algo que é meu, guarde o seu comentário só pra você.

11 comentários:

Jujuba disse...

Tadinha. Não fica triste não.

O Mordomo disse...

De tudo, só não deveria ter reagido. Que perigo!

Que horror... vamos ali na cozinha que eu vou te preparar um chá. Aliás, vou preparar um pra mim também.

Anônimo disse...

É uma sensação terrível mesmo, eu sei que a reação é automática mas não é nada indicada e você sabe.

Adelaide disse...

Eu sei, mas a reação foi um reflexo..difícil não reagir quando alguém tenta pegar algo da tua mão...

Joelma Terto disse...

Te entendo perfeitamente! E compartilho de todos esses sentimentos.

Que bosta, viu? Que bosta. Beijo da... ãhn, gorda tb. :*

Deri Fontes disse...

Dificil é não reagir, não é algo que a gente consiga controlar ou pensar em fazer ou não na hora. Já aconteceu comigo e eu concordo plenamente contigo, que dificil é viver numa sociedade em que os errados somos nos que usamos o que é nosso. A sensação de impotência e fragilidade e insegurança que dá na gente depois de sofrer um ato de violência é até pior que o ato em si, só vivendo pra superar. Bjos.

renata disse...

Semana passada, 12h30, na esquina da joaquim eugenio com a Paulista (em frente a Droga Raia), tb presenciei um assalto a mão armada. Hora do almoço, paulista lotada, o cidadão tira um revólver. Abuso mesmo, os caras estão ousados demais.

Marie Clarté d'Or disse...

Ai, Adelaide........... eu te entendo perfeitamente. Já fui assaltada com arma na cabeça e fiquei presa dentro de uma sala fechada com o cara armado me ameaçando. Prepare-se para sentir um frio na barriga toda vez que alguém se aproximar de você se supetão!

E por favor, se um dia acontecer de novo: não reaja!!!

Nenéia disse...

Querida,
Que horror! Só quem já esteve do lado errado de uma arma sabe como é. Muito assustador! Ainda assim, concordo com vc. Eu trabalho para ter o direito de comprar e usar o que compro, seja onde for.
Beijos

Adelaide disse...

Poxa Reanata, bem pertinho de onde aconteceu comigo...

Deri...Pior que nào foi reação, foi reflexo mesmo.

Marie...Poxa, que forte isso hein?

Nenéia: Saudade de vc!!! Que honra ter vc comentando por aqui! Mil beijos meu bem!

marcelo disse...

Só quem já passou por uma ameaça dessas, por tal violência sabe o que isso significa, mesmo que no fim tudo termine bem. Que bom que nada mais grave aconteceu, Adê...

Beijos.