Tem como não amar?

Parodiando Rose, mas sim amando alguém que está aqui do meu ladinho, ontem tivemos mais uma mudança em casa. E uma das coisas mais complicadas de um casamento são as alterações de projetos realizadas nos momentos de solteirice. El maridón, que já teve uma fase Almodóvar, hoje é minimalista ao extremo. Só existem duas cores em sua vida: Branco e preto.

Eu, como uma boa filha de família alemã, adoro um ambiente quase kitsch. Não nas cores das paredes, mas sim nos detalhes. Tenho muitas imãs de geladeiras, porta trecos, relógios (um deles cuco), taças, souveniers e principalmente canecas. Sim, muitas canecas.

Faz algum tempo eu conheci uma senhora que colecionava canecas e que quando oferecia café para as visitas, lhes dava a oportunidade de escolher a caneca e já emendar uma conversa sobre a origem da dita cuja. ÓBVIO que eu comecei a fazer o mesmo. Só que nunca tive a oportunidade de ter um espaço com elas à vista.

Finalmente entramos em consenso e maridão abriu um espaço não tão minimalista para minhas canecas ficarem aos olhos das visitas. Claro que coube só a metade, mas já é um belo começo e eu poderei trocá-las eventualmente.

Aqui uma vista de como ficou o novo espaço:



Estão expostas 29 e algumas das que eu mais gosto:




Da direita para esquerda: Golden Gate em São Francisco, Museu de cera em Londres, musical Mamma Mia, Euro Disney e uma lambreta comprada em Florença.



Outra da Disney, Torre inclinada de Pisa e Uruguai



Mona Lisa (Louvre), Código de Hamurabi(Louvre) e uma de touradas de Madrid.



Museu imperial no Rio, El caminito e a Venus de Boticelli da Galeria Ufizzi



Cirque del Soleil, casa de Julieta em Verona e Museu Torre Garcia em Montevidéo.


Me chamem de brega, me chamem de bagaceira, me chamem de exibida. Mas eu estou tão feliz!!! Assim eu posso curtir de novo cada uma das minhas viagens. Que já foram algumas, mas que serão muitas outras mais.