quinta-feira, abril 16

barba, cabelo e bigode, tudo de mentira


sou de um tempo e de um lugar em que refrigerante era bebida de final de semana.
na minha casa havia um limoeiro surrado que invadia a cozinha através da janela e nós tomávamos, por conta da prestimosa árvore, suco de limão galego feito pela iria, bem novinho, o tempo todo. a fruki, em garrafa de 600 ml e de vidro, era acompanhamento só para o carreteiro de sábado e para o pão de milho com nata, salame e queijo do domingo.
as coisas mudaram, os refris se multiplicaram e hoje são light, diet, de uva tropical com manga atômica, laranja européia com melancia orgânica, em mil tamanhos e garrafas plásticas e também, agora moro na cidade grande, eu super sei disso e tá bem, entendo. de qualquer forma e maneira me invoca a quantidade absurda de gasosa consumida por estas bandas nesses tempos de atualmente. é coisa a se pensar, né?

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