terça-feira, setembro 26

Quanto tempo!

Eu sou!
Do tempo do tapete, brilhantina e vaselina
Eu sou!
Do tempo do beijinho na bochecha da menina

Do tempo que sapato grande era sapatão
E que galinha era comida só do Domingão
Do tempo que a vaca era a mulher do boi
Um dia foi

Hoje parece mas não é
Ninguém mais faz segredo
O que era doce já ficou meio azedo
Do tempo que sentar numa boneca
Era só quebrar um brinquedo

Eu sou..

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