terça-feira, fevereiro 8

Onde está Adelaide, quando a gente mais precisa?


Dor de garganta, tosse seca, fraqueza, dores pelo corpo, febrinha de 37.5. Essa era eu, uma hora atrás. Coragem para levantar, ligar para o trabalho e encarar a busca por algum médico que me atendesse sem marcar hora.
O chão do quarto molhado e a cara de vergonha e desapontamento do cachorro, no cantinho, não deixaram dúvidas sobre o que era aquilo que eu acabara de pisar.
Mais uns passos e me deparo com a área de serviço alagada – essa era a explicação para o cachorro ter feito xixi no chão do quarto - uma piscina de um dedo de profundidade não o deixava chegar até o seu banheirinho (que por sinal estava completamente alagado também).
Então, vamos lá, Rose Foncée! Balde, panos, abaixa, levanta, torce, outro pano, e outro, e abaixa e levanta e torce... tudo sequinho, deu pra ver o fiozinho de água, saindo do vazamento no cantinho da área... chama o zelador, arruma luvas, abre porta, ajuda a arrastar móvel, abaixa de novo, mostra a água - de onde está vindo essa água, seu Wilson?
São só 9h00 da manhã! Na hora do almoço, tenho que retornar pra ver se o aguaceiro voltou e pra decidir o que fazer... provavelmente um quebra-quebra me aguarda na área de serviço pelos próximos dias.
Sumiram a dor de garganta, a tosse, a fraqueza, as dores no corpo, a febrinha. Estou ótima! Sempre suspeitei que trabalho braçal ajudava a produzir anticorpos e que quem dá duro todo dia fica menos doente... não é que faz sentido?

2 comentários:

lili cheveux de feu disse...

se voce quiser limpar o meu quarto, fique a vontade.
estou dizendo isso pelo seu bem, ok?

Adelaide disse...

Estou indo para aí...em breve