sexta-feira, janeiro 28

Saber respeitar as escolhas do outro é coisa de quem tem auto estima em boa conta.

Saindo da massagista, encontrei uma amiga e fomos tomar um café.

- Quando é o parto?
- Março. Aviso vocês quando estiver pronta para receber visitas, depois que as coisas se acalmarem.
- Como assim? Eu quero ir no hospital!
- Assim. Por que quem vai parir sou eu, o filho é meu e quem escolhe quem irá ao hospital sou eu.
- Mas... mas eu quero ir no hospital.
- Pois é, a vida é cheia de frustrações e a gente tem que aprender a lidar com elas.


Gosto dela e ela vai se submeter ao mesmo procecimento para engravidar, então respirei fundo antes de responder e me armei do sentimento que me é estranho mas que tenho que adquirir: paciência. Se fosse outra pessoa a tentar atropelar a minha vontade acho que tinha dado um soco. Ou virado as costas e ido embora sem explicação.

Sou uma criatura de poucos, beeeem poucos Amigos com a maiúsculo. Por que amigo mesmo, na definição antropológica da palavra, é aquele com quem a gente divide intimidade por escolha, e não por imposição. Amigo, pra mim, respeita incondicionalmente a intimidade do outro e não força uma divisão de intimidade que não existe. Meus amigos, neste sentido, são tão poucos que não cabem numa mão. A Adelaide é um deles e o é exatamente por que me conhece tão bem a ponto de me perguntar se eu quero que ela esteja no hospital comigo quando o Franco nascer.

Intimidade é eu falar de mim e ter como retribuição pela minha sinceridade e em sinal de ser entendida, o outro se sentir a vontade para falar dele (a intimidade do outro me é oferecida por ele, e não retirada a forcéps por mim). Nesse processo progressivo e gradual, vou me deixando conhecer e conhecendo o outro e enxergando (coletando) todos os elementos que preciso para saber como devo me comportar para não magoar o outro, não desagradar o outro, não agredir o outro. E vice e versa. Pra mim, esse processo é beeeeem lento. Tentar acelerar só desanda o angu e estraga o prato.

A Adelaide, com quem falo praticamente todos os dias, que entra na minha casa a hora que quer, que já me viu pelada (e vomitou), que já me viu espumando de ódio, chorando de dor (e de tanto rir), gritando de raiva, que sabe o que gosto e o que não tolero... me conhece a ponto de não forçar a sua presença ou a sua amizade. Aliás, palavras erradas: a Adelaide me ama a ponto de não forçar a sua presença ou a sua amizade, por que quem ama sempre dá o direito de escolha ao ser amado. O direito de escolha verdadeiro, que presupõe aceitar tranquilamente a escolha do outro, sem piti e sem manipulação.

45 comentários:

lili cheveux de feu disse...

ainda assim fiquei com pena da moça... ela deve estar numa ansiedade tão grande que nem pensou direito no que estava fazendo contigo.

Adelaide disse...

nos falemo na secuencia...mas sabes muito bem o porquê de eu respeitar o espaço dos outros né?

Arabiane disse...

não, tu nunca me contaste acerca deste passado obscuro... eu sei que eu sei delimitar muito bem o meu espaço e fico muito puta com invasão, a ponto de deletar a pessoa. mas isso tu já sabes.

Marie Clarté d'Or disse...

Sabe que eu nunca visitei recém parida em hospital? Sempre imaginei que seria muito incoveniente!!!

Arabiane disse...

É MOINTO inconveniente, Marie. Essa é uma daquelas situações reservadas a família e as pessoas escolhidas pela mãe da criança. Forçar a presença é sinal de auto estima baixa e de fixação repetitiva em rejeição, pra ficarmos numa análise simplista.

Anônimo disse...

Tudo isso porque uma amiga queria te visitar no hospital?! Fala sério...

Carol disse...

Que grossura... pra que tu foste tomar cafe com essa pessoa se tu so tens paciencia para os teus "Amigos"? Olha, eu tambem nao tenho muita paciencia com pessoas "conhecidas" mas isso ai esta parecendo outra coisa...

Anônimo disse...

pra que tu foste tomar cafe com essa pessoa se tu so tens paciencia para os teus "Amigos"?

Anônimo disse...

continue pagando seu analista, seu caso é sério. Triste mesmo!
Beijos e bom parto.

Arabiane disse...

dona anônima, embora eu não lhe deva NENHUMA explicação, se a senhora ler ATENTAMENTE o diágolo e (se me conhecesse saberia) irá perceber que não, eu não tenho paciência ou tolerância com gente INVASIVA e DESRESPEITOSA, por que se DEPOIS de ser informada que eu estou disposta a receber visitas apenas em casa a pessoa INSISTE e tenta IMPOR A SUA PRESENÇA num momento tão íntimo, significa que ela não tem nenhum respeito para com a minha vontade, que, ao fim e ao cabo, significa falta de respeito com os meus sentimetos. aliás, pensando bem, uma pessoa dessas não é amiga de ninguém, por que quem impõe sua vontade e não respeita o desejo do outro não merece sequer conviver com outras pessoas, especialmente comigo ou com meu filho. vou deletá-lá.

----****

carol, o problema não é ela querer ir ao hospital. o problema foi ela não aceitar a minha resposta e INSISTIR, tentanto IMPOR a sua vontade sobre a minha no momento mais importante DA MINHA VIDA. não tem que ter paciencia, né!

Adelaide disse...

perae...

Só há dois tipos de pessoas que este post poderia incomodar.

-Aquelas que são constantemente invadidas e não conseguem dizer não (0/)

-Ou aquelas que invadem constantemente e não sabem seu limite.

dedinho na moleira para ver em qual vc se enquadra...

Solineuzza disse...

Sugiro que essas pessoas que tao comentando (e que 1: nao tem nada a ver com isso pois nao vao participar do nascimento de ninguem, e 2: sao tao imbecis que postam como anonimos) mandem fotos dos seus cus pra galera. Porque ne, se eh pra ter intimidade e forcar suas ideias, opinioes e presencas vamos fazer isso direito.

lili cheveux de feu disse...

muita calma, minhas gentes. muita calma...
sollinneuzza, comporte-se.

Arabiane disse...

censura, lili?

Lili Cheveux de Feu disse...

não é censura. só não precisa mandar os leitores tirarem foto dos seus cus, né? afinal, ninguém [nem os anônimos] baixou o nível.

censura é a sollinneuzza dizer que, as pessoas que não estão participando do seu momento, mas que leem o FDD e querem comentar o post, precisam mandar fotos dos seus cus caso contrário têm o dever de permanecer de bico fechado.
eu acho.

Arabiane disse...

ela não disse isso, querida. com todo respeito, essa interpretação literal que fizeste tá muito pobre para uma pessoa inteligente e bem informada feito tu.

alguma coisa te incomodou a ponto de te fazer 1) interpretar literalmente um texto sarcástico e 2) sentir vontade de puxar as orelhas, como uma mãe ofendida com o filho mal educado, de quem te causou desconforto.

se descobrires o que foi e quiseres dividir comigo reservadamente, estou aqui.

O Barba :) disse...

Mas assim... entendo tudo, respeito tudo. Mas certamente me pouparia do pequeno contratempo com um simples: "- Claro, amiga! Pode ir!"

Afinal, março tem 30 dias e meu parto certamente nao seria noticiado nos plantões jornalisticos a tempo para a moça.

Lili Cheveux de Feu disse...

ãm-rã, dona rose, ãm-rã.
deixa pra lá, viu?
olha o bbb.

Arabiane disse...

sim, Barba, tu tens toda a razão, seria muito mais simples e eu até pensei por alguns segundos nessa opção, já que anteriormente um episódio bem semelhante havia acontecido com outra pessoa.

mas daí eu pensei que não dava para perder a oportunidade de delimitar o meu espaço, para que a pessoa ao menos pense duas vezes na próxima vez que for tentar ultrapassar os limites.

Solineuzza disse...

Nossa, que interpretacao perspicaz Lili.
Mas deixa, nao comento mais nada. Defende os anonimos ai que ficam agredindo tua companheira de blog.

Hellen disse...

Jesus, gente. Vamos lá...

Sou leitora antiga desse blog e por isso me sinto no direito de comentar: a coisa tem andado muito pesada por aqui e acho que as pessoas estão precisando respirar fundo e contar até 10 - bem devagrinho - antes de comentar ou responder o que quer que seja. A proposta do blog sempre foi ser leve, despojado e tenho percebido que com muita frequência, isso tem sido esquecido e o clima tem esquentado, principalmente entre as próprias filhas.

Claro que nenhuma convivência ou espaço aberto e público, está livre de passar por certos percalços, mas percebo que está faltando um pouquinho de "maturação" das ideias antes destas serem transcritas pra a caixinha de comentários.

Mas, enfim: não devo ter nada a ver com isso né? Só queria mesmo expor um sentimento meu e tentar reduzir um pouco a quantidade de "rusgas" desnecessárias entre pessoas que me são tão queridas há tanto tempo.

XOXO.

Anônimo disse...

Este blog já foi como disse a Hellen tão bacana e alto astral e ultimamente parece uma guerra de quem é mais esperto e de quem consegue ter respostas mais "sensacionais" e grosseiras com os outros. Isto é uma pena porque acaba sendo chato pra todos nós que viemos aqui há anos.
Cris/Caxias

O Mordomo disse...

Quem aceita um chazinho de camomila com uma rodelinha de lima?

Anônimo disse...

mas daí eu pensei que não dava para perder a oportunidade de delimitar o meu espaço, para que a pessoa ao menos pense duas vezes na próxima vez que for tentar ultrapassar os limites.
(??????????????!!!!!!!!!!!!!)

tu não podias perder a oportunidade? que oportunidade? isso parece que era pra ofender mesmo.

Saulo disse...

Uma certa vez, eu fui criticado por defender a Marie dos anônimos. E agora, estou vendo as mesmas pessoas que me criticaram tomando a mesma atitude que eu tomei, tempos atrás.

"Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". É isso?

O Barba :) disse...

Penso que a raça humana tem por instinto, hábito ou cultura, não sei ao certo, tentar de certa maneira impor suas idéias aos seus semelhantes. Até hoje não consegui mesmo definir se é uma mera sensação de superioridade ou uma necessidade de auto-afirmarão. Sei que é “natural”, presente e ninguém na face da terra escapa disto.

Mas o que seria esta tal superioridade ou capacidade de resolver a vida de forma mais esclarecida? Seria o direito de para impor suas idéias e determinar seus limites magoar os que circundam você? Justo os que circundam você?

Este assunto é bem longo mas posso dizer que passei uns longos anos da minha vida, em um momento em que me achava claramente “resolvido” com as ocorrências, agindo de forma demasiada pragmática ao ponto da grosseria. Levei bons anos para perceber que, na verdade, aqueles que “insistiam” em estar comigo e que por várias vezes questionaram inutilmente minha soberania, tratavam-se de meus verdadeiros amigos. Justo aqueles a quem eu ofendia desnecessariamente achando que era mero pragmatismo e capacidade de resolução minha.

Não! Este pequeno modelo de discurso não é dirigido especificamente a ninguém aqui. É mera explanação.

Mas gostaria de confessar que por mais que me considere resolvido, a cada dia que passa, tenho a feliz oportunidade de olhar para trás e saber o quão “involuido” eu era e certamente ainda sou! Tenho certeza que no futuro olharei para este presente e terei a mesma sensação que tenho dos outros passados.

Sinto-me sim! Feliz por ao menos saber que pode ser que leve um tempo, mas sempre posso melhorar.

Ser superior, não é determinar os limites e impor as idéias. Não é se magoar com pequenices que nos atravessem a vida. Ser superior é saber respirar, entender os limites do próximo, saber que também somos limitados, e com muito carinho, amor e RESPEITO a vida... tentar tratar todos de forma boa.

Com carinho,

O Barba :) disse...

Esqueci!
...

Sejam amigos!

Anônimo disse...

Concordo com a Helen e com o Barba.
Leio esse blog tem alguns anos. Até pouco tempo minhas visitas eram diárias, mas ultimamente tenho menos vontade de vir aqui, pois sinto o clima pesado e na verdade não me sinto mais a vontade como antes.
Apesar do texto que gerou toda essa polêmica falar em respeito a opnião alheia, espaço e tal, isso não tem sido observado aqui faz um tempinho.
Sempre tenho a impressão que um simples comentário irá servir para um análise psicológica, na qual irão diagnosticar o meu retardo mental ou que o meu inconsciente quer uma coisa e eu quero outra, ou que sou exatamente tudo aquilo que se despreza por aqui, ou que só porque comentei algo contrário ao brilhantismo do post sou uma pessoa que invade o território alheio.
Não me sinto mais em um lugar familiar.
Também peço que esse comentário não seja utilizado para traçar meu perfil psicológico, como se costuma fazer por aqui, pois aquela que brinca de analista não tem qualificação para tanto.
beijos

O Barba :) disse...

Olha seu anônimo (o ultimo que postou)
Acho que no seu caso, a estrutura atual da organização de seus pensamentos desafiam a capacidade de equalização das diversas correntes do seus hemisfério. É patológico meeeesmo! Percebemos, cada vez mais em suas entrelinhas, que o comprometimento com a sua estima nos obriga a análise dos temas abordados. Ainda assim, existem dúvidas a respeito da contínua explanação de vossas atividades comportamentais, com relação a este blog, que obriga-nos a preparar-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das posturas dos internautas como senhor.


(uma adaptação de "O fabuloso gerador de lero-lero')

Joelma Terto disse...

Eu mesma, só vou ver o Franco quando ele tiver 4 meses. Antes disso, bebês têm cara de joelho. E se além de ter cara de joelho esse joelho for o da Rose, phodeu.
...
Por favor, doutor Barba, faça minha análise psicológica agora!

Paulinha_SP disse...

kkkkkkkkkkkk!
Isto está melhor que BBB!!!
:o)

Juliana disse...

Depois do post do Barba (o que foi postado hoje - 31/01/11 - às 14:24), só me resta dizer que eu queria muito ser amiga dele.
Isso sem falar da Lili, que muito sabiamente soube ponderar a "situaçã" que se instaurou nos comentários do post da Rose, que, ao meu ver, e digo isso muito respeitosamente, conta uma "história" cujo desfecho acho uma lástima.
Paciência é uma virtude, mesmo com aqueles que querem invadir os espaços alheios. Não por eles, mas pela gente mesmo.
Por fim, acho que se a gente tem um blog, onde a gente narra situações da nossa vida, a gente tem que estar preparado pra ouvir de tudo, inclusive, aquilo que a gente não vai gostar.

Anônimo disse...

é muito facil falar de uma situaçao na qual nao fazemos parte na qual nao temos sentimento agregado, na qual estamos simplesmente agregando um comentario, entendo muito bem a Rose e consigo ver o que esta sentido, este blog as vezes fica serio ou com fatos mais pesados pq é um blog feito por PESSOAS ficticias ou nao, sao PESSOAS q querem e conseguem se expor sem q nem todos consigam ver. Bjs para todos

Andrea disse...

... enfim, sobre as visitas na maternidade eu até postei quando estava grávida, porque vivi isso pela segunda vez, e na primeira vez vivi o inferno na terra por conta de todas as visitas que recebi, principalmente nos primeiros dias em casa. Ainda assim, passados oito anos, parindo de novo, fui tranquila e não disse não pra ninguém. Me fu... Só recebi a família e foi uma merda também, primeiro dia a pessoa pós cesárea, 6 pessoas no quarto e a criatura vai pro banho né, porque tem que tomar banho pra trocar curativo, e caminha toda torta com aquela camisola linda de hospital, bunda de fora na frente de todo mundo, depois a pessoa janta, as visitas continuam lá, e a pessoa coloca toda comida pra fora, na frente das visitas, na cama, no chão, quase nas visitas!

Se fosse ter um terceiro filho, no hospital e nas duas primeiras semanas em casa, só o marido e meus pais, ponto, acabou.

acho uó quem não respeita decisão de grávida/mãe em relação ao que ela está prestes a viver e a própria cria. não é mesmo o momento de ninguém se dar ao luxo de assumir o papel do ofendido.

Anônimo disse...

Andrea eu pensei exatamente isso quando li o texto. Quando minha filha nasceu o hospital ficou num entra e sai, umas 10 pessoas por vez e eu com dor e o leite não descia. Uma amiga que nem é tão amiga apareceu no fim da tarde, eu estava com hemorragia e sem assunto para falar com ela, morrendo de vergonha que o sangue aparecesse no lençól, já tinha manchado camisola.

Rose tá mais do que certa em querer se cuidar e cuidar do seu bebezinho tão sonhado, queria ter tido a coragem de tomar a mesma atitude. Mas na próxima, me aguardem!
Beijos em todas
Maria Lúcia

O Barba :) disse...

Anonimo entre a andrea e a ju... Concordo plenamente com tudo,sempre. Concordo sim com a Rose, para quem com tanto carinho escolhi a pinup do layaut. Mas sendo entao pragmatico, relista, resolvido e transparente... Nao me conformo com o fato de tao elucidada pessoa DEIXAR HOJE O FDD por pequenice dialogo puro e humano! Nao! Nao posto como anônimo! E falei! Mas ainda assim! Meso que nunca veja o bonitao... Felicidades aos dois! Que o universo esteja conosco! Ah! E certamente beberei uns vinhos alegres com esta mae do sul... Pq a vida nao eh um blog...

Isa-SP disse...

Eu entendi direito, a Rose deixou o FDD????

Hel disse...

ai gente.,,,chega dessa polêmica...quem vai cortar o cordão umbilical na sala de parto sou eu e pronto!!!!
Fica ROSE!!!!!!

O Mordomo disse...

Oi?

:(

Anônimo disse...

A questão nunca foi a ida ao hospital e sim a forma prepotente com que ela precisou colocar a "amiga" em seu devido lugar. Qualquer mãe tem o direito de não querer receber visitas no hospital, mas não de fazer isso com uma amiga que até one entendi também está passando por um processo delicado de tentativa de engravidar. Achei um comportamento muito pouco elegante para quem se pretende sempre tão correta, educada.
Michele

Aline disse...

Tenho pena de pessoas inteligentes, mas sem nenhum senso de educação, respeito e sensibilidade. Estão fadadas a ser solitárias.

Anônimo disse...

Infelizmente quem comenta coisas da sua vida num veículo público como um blog tá sujeito a sofrer td tipo de julgamento, reprovação. Essas pessoas postam como se elas mesmas fossem justas o tempo tdo, 100% das vezes, qrendo dar lição de moral. Se a Rose está certa ou errada e não sei e nem é da minha conta. Eu só sei que, se ela acha a tal amizade descartável, é problema dela e ela tem mais capacidade do que eu pra avaliar isto, já que é ela que convive com a figura. Só pq a pessoa é invasiva não quer dizer que ela seja melhor amiga do que outras. Muitas vezes essas pessoas são invejosas e egoítas, cabe analisar no caso concreto. Anônimos, estejam certos que, se ela foi grossa, vcs tb foram. Vcs perguntaram p q ela saiu com a pessoa e eu pergunto: p q diabos vcs ainda estao aqui lendo, se o blog decaiu tanto?
No mais, se eu tiver um bebê um dia, tb só vou querer meus pais, sogros, irmão e marido no quarto. Vou falar pra todos meus amigos deixarem pra me visitar em casa, quanto eu já estiver mais recuperada.

Jujuba disse...

Acredito que a amiga estava com a maior das boas intenções. Ela no duro gostaria de receber visitas de todo mundo e acha que a Rose também seria assim. A Rose tem o direito de não receber ninguém. Mas achei que reagiu de forma muito agressiva, tanto com a amiga quanto em relação aos comentários. Deve ser por causa do estresse da gravidez. Mas não é bom e não precisa se estressar assim.
Também não precisa deixar o blog, pois quem se expões na internet tem que saber que vai ter respostas que não vai gostar. Faz parte do negócio. É só a minha opinião. E não estou defendendo anônimos ou seja lá quem for. Estou comentando, pois os posts são para comentar mesmo, ou não estaria disponível. Lili e Barba, sou fã de vocês.

Nanda disse...

Tbm tenho esse problema. Melhorei bastante dando menos importância a "invasão".

Cara, faz parte. De viver. É muito mais fácil lidar com isso nascendo numa família de gente "entrona".

Família é família; conhecidos, colegas e amigos não são tão "escolhidos" assim. Essas pessoas tbm nos escolhem, quer seja pra um período ou pra vida inteira.

Em resumo: qdo passei a dessacralizar essa coisa de "meu tempo", "meu espaço", comecei a aproveitá-lo melhor, msm convivendo com pessoas q passam do ponto sem perceber.

Nanda disse...

A propósito: quem não quer MESMO nenhum tipo de invasão, fala do nascimento no aniversário de 1 ano, entendido?