Fato é que caí de amores por Bagé, chamada Princesa da Fronteira, quase na divisa do Brasil com o Uruguai.
A cidade que já pertenceu aos espanhóis, talvez seja a mais espanhola das cidades brasileiras. As ruas são largas e arborizadas, ao contrário do que prega amaldita colonização portuguesa: Vielas. Nada é mais a cara de Lisboa que as ruas do Pelourinho, Santa Teresa ou Cidade Baixa em Porto Alegre. Lugares onde os carros mal passam.
Bagé seguiu as linhas espanholas de amplitude. Como a Argentina e o Uruguai, viveu dias de fartura até mais ou menos a década de 30. E ficou esquecida na fase de industrialização dos anos 50 que cidades do mesmo porte sofreram.
Sorte nossa. O centro de Bagé permanece inalterado. Claro que quem mora lá reclama. Reclama das ruas de paralelepípedos, dos prédios antigos, etc. Tudo o que foi renegado durante a industrialização e outras cidades hoje lamentam ter derrubado, lá em Bagé permanceu intocado.
Consegui uma edição de fotos no Youtube, mas assim, vejam sem som porque a música é uma grande porcaria, porém as fotos dão uma bela idéia da graça que é Bagé.
Não entendo como não exploram para o turismo. Gostei muito de ter conhecido!
sexta-feira, agosto 6
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2 comentários:
Não andei por Bagé, passei ao largo. Mas Dom Pedrito, ali do ladinho, é sensacional! Linda de viver e bem espanhola.
Deve ser...
na próxima, quem sabe
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