- Por que tu és uma mãe substituta para as tuas irmãs.
- Tenho um instinto protetor elevadíssimo em relação a elas, mas todo irmão mais velho é um pouco protetor.
- Irmão é protetor e competitivo ao mesmo tempo. Contigo é diferente. Não competes mais e as enxerga como elas são, sem projetar. Elas te buscam como quem busca a mãe, por que tu transmites segurança e equilíbrio para elas. Na medida do possível.
(silêncio)
- Quem é a minha mãe substituta?
(silêncio)
- Eu não busco uma mãe nas gurias. Em ninguém.
(silêncio)
- Eu não tenho mãe?!
- Não. Tu não tens mãe.
- Como assim?
- Depois de todos estes anos de tratamento tu conseguiste internalizar, dentro de ti mesma, a tua mãe substituta.
- E... eu sou a minha mãe substituta!? Como eu fiz isso?
- Pegando pedaços de cada mãe que tu gostarias de ter tido e criando uma. Sempre foste e vais continuar indo atrás, por que é da tua essência, para descobrir de onde vem isso e aquilo, o porquê disso ou daquilo. Te tornaste conhecedora da essência humana, especialmente de ti mesma.
- Sim, eu me conheço do avesso.
(silêncio)
- É no meu avesso que está a mãe que eu criei pra mim....... tá, mas se agora tu vieres com papo de alta, quebro essa sala todinha! Vou me sentir uma fracassada se não resolver a questão que me fez vir aqui.
(gargalhada)
- Te espero na semana que vem, então.
3 comentários:
hum... li sobre umas coisas assim nos textos que me passou...
hauhauhau se até tu for para lá... melhor, não.
Um dia eu chego nesta etapa.
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