Ontem eu estava inconsolável. Eu não lido muito bem com ansiedade, ainda mais quando você mexe com a vida dos outros. Estou ainda muito preocupada porque algumas das pessoas que iriam trabalhar no projeto já pediram demissão dos seus empregos. De alguma forma eu me sinto extremamente responsável por isso, mesmo que eu não tenha tudo em minhas mãos.
Chegando em São Paulo, peguei o telefone e tentei falar com amigos que fazia muito tempo que eu não falava. Uma caiu de uma escada e está com um coágulo, sem saber se este é causa ou conseqüência. Entre uma crise de choro e outra, são mais alguns vários exames. Não sabe se vai ter que operar, como vai ser, quem vai cuidar dos pais que também estão doentes porque ela se mudara para casa deles justamente por isso. Não está recebendo porque ganha por hora aula dada.
Liguei para outra e o pai em estágio terminal na CTI. Inconsciente, não sei se ele passou a noite.
Mas enfim, o fato é que não temos o direito de afastar quem realmente gosta da gente. Mesmo eu no meio deste absurdo inferno astral, e elas no meio deste furacão de coisas, arranjaram um tempinho, cinco minutos, para falar, ou chorar ao telefone. Principalmente quando os problemas são de uma causa que a gente desconhece. Podem ter certeza que hoje, enquanto voltar de Valinhos, arranjarei um tempinho para falar com mais alguém.
Beijos da gorda!
quarta-feira, março 17
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2 comentários:
hmmm nao me ligou pq??? hj a anoite te ligo.
saudades .fica bem.
bjs
Que lindinho, isso!
Um beijo. Pode ligar.
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