pelos motivos errados, me parece. se tem filho(s) hoje na intenção, por exemplo, de se tornar, assim de uma hora pra outra, uma pessoa mais bacana e limpa e justa e boa e intensa e ponderada e doce e espirituosa e principalmente sem egoísmo ou maldade alguma no coração/mente/corpo. mas a "vala" real é outra, me parece. bem mais funda, "embarrada" e escorregadia.
segunda-feira, janeiro 18
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8 comentários:
a imagem da sadako tá otima. hahahaha.
e eu to cansada de ver/dizer isso. controle de natalidade nesse povo, inferno!!!
mas e não é isso a vida de mãe? andar cegueta, só tateando, num pântano traiçoeiro? claro que é.
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mas não é o caso de controle de natalidade (claro que a questão também é necessária e urgente) e sim "de as" pessoas cuidarem mais de si mesmas, em sua totalidade de ser humano(?!), antes de terem filhos... porque aí sim é legal, aí sim, filho traz alegria, aprendizado e força. caso contrário as pobres crianças, penso eu, vão sendo "depósito" de sonhos, angústias, frustrações, receios e medos alheios... e aí é foda pra todo mundo.
mas tu acredita mesmo no "as pessoas cuidarem mais de si mesmas, em sua totalidade de ser humano(?!), antes de terem filhos... "????
duvido que 5% dos humanos seja capaz disso.
Sempre vi filhos como consequencia do amor dos pais, mas claro e, infelizmente, não é sempre assim.
Abomino uma enorme parte das relações pais/filhos que eu vejo hoje. Acho que tudo o que você falou (ser melhor, mais bacana, limpo, justo, bom, ponderado, etc, etc, etc) devia ser procurado antes de ter os filhos, pra depois não ficar culpando (mesmo que inconscientemente) os coitados por todas as frustrações que a gente carrega via afora... afinal, por causa das crianças a gente não tem tempo pra fazer pos graduação, não sobra grana pra fazer "aquela" viagem, a gente embaranga, não dorme mais direito, etc, etc, etc... e la no intimo vai colocando essas coisas todas na conta dos coitadinhos que não pediram pra nascer.
Se tem uma expressão que eu ABOMINO é o tal "relógio biológico", que parece que impele todo mundo que vai chegando nos 30 a procriar loucamente... ora, ora... que tal ficar em dia com o relógio emocional, com o psicológico, com o afetivo, com o do equilibrio ANTES de botar o biológico pra funcionar... seria bom. Admiro mães e pais maduros (do que eu leio aqui, parece bem ser o seu caso, diga-se), que sabem amar, que não ficam se projetando nas crianças, que não gastam todo o salario com roupas de griffe pra nenem, para, na verdade, satisfazer uma necessidade idiota deles(dos pais) e não dos filhos, que não sufocam, que sabem dizer não, e muitas, muitas outras coisas que são muito dificeis, e que todo mundo finge que é facil... mas, na maioria das vezes o que eu vejo não é isso... tenho muita pena desses filhos.
É exatamente o que o Marcelo disse. É exatamente o troféu de boa alma que se quer receber por privar-se de tudo após o advento da maternidade/paternidade que desqualifica toda e qualquer possibilidade de se criar uma pessoa inteira e não um amontoado de desejos anteriores...Legítimos, até, mas que não são, na maioria das vezes, daquela pessoa.
eu sou absolutamente contra controle de natalidade. porque só vai servir pra pobre e preto. quando, na verdade, tem muito rico aí que deveria tirar carteira de habilitação pra poder ter filho agora mesmo acabei de ler que a adriane galisteu tá grávida. então tá, né. o mundo acabou e esqueceram de me avisar.
Cris, pois eu acho que o controlidade deveria existir só, ou principalmente para os ricos. Para os ricos, filho é como uma aquisição a mais, mais uma vontade satisfeita, etc... as crianças acabam virando, mesmo, um repositório de vaidades e frustrações.
Os mais humildes já são acostumados com pouco, tem que dividir tudo mesmo, então acabam criando, mesmo que muitas vezes inconscientemente, com valores melhores. Filho de pobre tem que herdar brinquedo, usar roupa remendada, comer aquilo que tem na mesa e pronto. Em tese, tem tudo pra virar adultos melhores.
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