Sexta-feira, 19:20 - Feliz, tomando todas num bar imundo, junto com o proletariado todo, e dançando forró com as dodós (domésticas).
Sexta-feira, 20:45 - Toca o celular
- Oi Rach!
- Oi Mordomo. Preciso que você me acompanhe numa festa ali no Manhatan. Teu terno tá passado?
- Rach, eu tô no meio da vila industrial, já tomei 5 Kaiser, comi 3 kibes (ou ovos cozidos, sei lá), já tô chamando urubu de "minha loira" e tu quer que eu te acompanhe numa festa pra gente tipo A?
- Isso. Pede uma água que eu tô indo te buscar. Teu terno tá passado?
- Qual deles?
- O melhor.
- Tá.
- Aquele, do Armandinho?
- É.
- Ótimo, que eu vou arrasando também.
- Só uma água vai dar pra tirar meu porre?
- Te vira!
Sexta-feira, 21:30 - Rach buzina pra me chamar. Vaia geral. Felizmente a conta já estava paga.
Sexta-feira, 21:35 - Parada pra chamada de um juquinha. Coisa pouca, bobagem.
Sexta-feira, 21:40 - Parada na farmácia, pra comprar um Engov. Minto, dois.
Sexta-feira, 21:55 - Chegamos em casa. Rach me bota no banho frio e me obriga a fazer a barba.
Sexta-feira, 22:30 - Vestido, perfumado e penteado. Bora comer duas barras de Suflair pra subir a glicose.
Sexta-feira, 22:50 - Zero bala! Hálito de menta.
Sexta-feira, 23:10 - Adentram o Manhatan eu e Rach. Ela com um decote hipnotizante.
Sábado, 00:40 - Muitos sorrisos, somos praticamente o casal primavera da festa. Nada como estar bem acompanhado.
Sábado, 01:10 - Chega um bilhete na nossa mesa, endereçado à mim. Trata-se de um encontro, na cobertura. Rach sorri.
Sábado, 02:40 - Volto pra mesa e encontro um bilhete dela: "Também recebi um bilhete irrecusável. Nos falamos amanhã".
Sábado, 02:41 - Chamo um táxi, a noite acabou.
segunda-feira, novembro 27
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