segunda-feira, dezembro 30
Beginners - Toda forma de amor.
Tenho visto muitos filminhos no Netflix (\o/) e um dos mais fofos que assisti nos últimos dias foi Beginners. Para mim já bastavam Ewan McGreggor e o cão fofo com o qual contracena (sim, contracena), mas além deles, o filme traz uma história cheia de amor e com personagens tão adoráveis que eu duvido que alguém seja capaz de não se apaixonar ficando 100 minutos com eles.
Cafeteira
Meus queridos, daí que o presente mútuo de natal aqui de casa vai ser uma cafeteira decente, que até hoje não temos.
Estamos na dúvida entre uma Nespresso e uma Dolce Gusto. Vocês tem alguma das duas? Aconselham ou desaconselham fortemente alguma delas?
Se puderem dar alguma dica ou conselho, fico gradecidíssima, porque simplesmente não estou conseguindo me decidir...
Estamos na dúvida entre uma Nespresso e uma Dolce Gusto. Vocês tem alguma das duas? Aconselham ou desaconselham fortemente alguma delas?
Se puderem dar alguma dica ou conselho, fico gradecidíssima, porque simplesmente não estou conseguindo me decidir...
Rock's da Rose
- E parece que, finalmente, consegui encontrar a fórmula perfeita contra o stress e a depressão de fim de ano:
- Natal e Reveillon em casa, sem grandes produções, de preferência trabalhando normalmente; e, no intervalo entre um e outro, aquela visitinha de praxe à família - a gente aproveita bem o clima, passa dois ou três dias agradáveis, matando saudades, trocando presentes, sem todo o stress e a depressão dos dias propriamente ditos. Digam aí, não é uma boa ideia?
- E falando em visitar a família, tenho que dizer - o sul do Brasil é lindo, merece ser visitado, mas gente, querem um conselho? Evitem no verão. Crendeuspai, que a sensação que eu tinha era de que estava sendo assada viva!! Bom, a verdade é que no verão é assim em quase todo o Brasil - simplesmente não consigo ser feliz.
- E aí a gente tenta manter a linha, mas não dá, né? Fica todo mundo horrível, desgrenhado, com a pele um lixo, o cabelo seboso. Aaaarrrgh!!!!! Detesto calor excessivo!!
- Um apelo: rapazes, a não ser que vocês tenham o porte de físico de um Cauã ou de um Messi, se estiverem longe de uma praia, rio ou piscina, tentem manter uma camiseta pelo menos em cima dos corpinhos de vocês; meninas, prendam o cabelo pra não ficar tudo grudado no rostinho. Todos nós merecemos um meio ambiente mais apresentável, não?
- E em dias de temperatura acima dos 40, podíamos todos abolir os beijinhos e abraços efusivos nos encontros, nénão? É muita frescura minha confessar que abomino contato corporal quando estou (e a outra pessoa também) toda melecada de suor?
- Fiel companheiro de viagem: Fugitiva - o maravilhoso volume de contos de Alice Munro, nobel de literatura desse ano. Se ainda não leram, corram!! Vale demais a pena, podem acreditar.
- Planos pro reveillon, gente? O meu vai ser na casa de amigos, entre gente querida que se gosta de verdade, só com bebidinhas geladas e petisquinhos, comidinhas leves, finger food mesmo.
- E até lá, já refeita da viagem de volta, trabalhando normalmente e colocando as coisas em dia.
- Beijão pra vocês!!
- Natal e Reveillon em casa, sem grandes produções, de preferência trabalhando normalmente; e, no intervalo entre um e outro, aquela visitinha de praxe à família - a gente aproveita bem o clima, passa dois ou três dias agradáveis, matando saudades, trocando presentes, sem todo o stress e a depressão dos dias propriamente ditos. Digam aí, não é uma boa ideia?
- E falando em visitar a família, tenho que dizer - o sul do Brasil é lindo, merece ser visitado, mas gente, querem um conselho? Evitem no verão. Crendeuspai, que a sensação que eu tinha era de que estava sendo assada viva!! Bom, a verdade é que no verão é assim em quase todo o Brasil - simplesmente não consigo ser feliz.
- E aí a gente tenta manter a linha, mas não dá, né? Fica todo mundo horrível, desgrenhado, com a pele um lixo, o cabelo seboso. Aaaarrrgh!!!!! Detesto calor excessivo!!
- Um apelo: rapazes, a não ser que vocês tenham o porte de físico de um Cauã ou de um Messi, se estiverem longe de uma praia, rio ou piscina, tentem manter uma camiseta pelo menos em cima dos corpinhos de vocês; meninas, prendam o cabelo pra não ficar tudo grudado no rostinho. Todos nós merecemos um meio ambiente mais apresentável, não?
- E em dias de temperatura acima dos 40, podíamos todos abolir os beijinhos e abraços efusivos nos encontros, nénão? É muita frescura minha confessar que abomino contato corporal quando estou (e a outra pessoa também) toda melecada de suor?
- Fiel companheiro de viagem: Fugitiva - o maravilhoso volume de contos de Alice Munro, nobel de literatura desse ano. Se ainda não leram, corram!! Vale demais a pena, podem acreditar.
- Planos pro reveillon, gente? O meu vai ser na casa de amigos, entre gente querida que se gosta de verdade, só com bebidinhas geladas e petisquinhos, comidinhas leves, finger food mesmo.
- E até lá, já refeita da viagem de volta, trabalhando normalmente e colocando as coisas em dia.
- Beijão pra vocês!!
domingo, dezembro 29
terça-feira, dezembro 24
Da série: As melhores frases lá de casa.
Seo Vovô: - Nossa! Estava passando agora ali pela esquina, e não achei R$ 100,00 no chão?
Geral: - Opa! Sério? Nossa! Coitado de quem perdeu, poxa...
Seo Vovô: - Gente, eu disse que NÃO achei R$ 100,00 no chão, vocês estão loucos? Hahahahahahaha.
#trolladadenatal
Geral: - Opa! Sério? Nossa! Coitado de quem perdeu, poxa...
Seo Vovô: - Gente, eu disse que NÃO achei R$ 100,00 no chão, vocês estão loucos? Hahahahahahaha.
#trolladadenatal
sexta-feira, dezembro 20
Sobre o bom senso [ou a falta dele].
Um “amigo de Facebook” (somente de Facebook – e agora nem mais isso) postou “Ok, Reginaldo Rossi morreu. Menos um fazendo música ruim no mundo.” ou algo que valha.
Menos um. Menos um o quê? Menos um SER HUMANO? Menos um ser humano que segundo o SEU CONCEITO fazia música ruim? Esse mesmo ser humano que segundo o gosto de outras pessoas faz música que diverte, emociona, etc? O mesmo ser humano idoso que lutava contra um câncer de pulmão e que, hoje, depois de mais de 20 dias hospitalizado, deixou amigos e família chorando a sua morte?
Mas, ah! Ele fazia música ruim! Ah, tá. Ok. Então demos graças a Deus pela sua morte, pois agora não seremos mais obrigados a ouvir suas músicas, comprar seus CDs, ir aos seus shows ou..., espera! Nós não somos obrigados a fazer nada disso! Então, qual é o seu ponto?
Sabe gente? Usar o bom senso nas piadinhas não é para uso exclusivo dos “humoristas profissionais”. Se não tem nada melhor para dizer, é melhor nem dizer. E aos que acham o politicamente correto um porre: de boa, vocês são um porre. Essa rebeldia sem causa, insensível, desumana, egoísta, egocêntrica: UM PORRE. Mas, claro, essa é tão somente a minha opinião.
No mais, desejo força para os que amam/amavam o ser humano, artista, marido, pai Reginaldo Rossi. E que seus amigos e familiares não tenham a infelicidade de, num momento como esse, ler comentários do nível desse meu “amigo de Facebook”.
Menos um. Menos um o quê? Menos um SER HUMANO? Menos um ser humano que segundo o SEU CONCEITO fazia música ruim? Esse mesmo ser humano que segundo o gosto de outras pessoas faz música que diverte, emociona, etc? O mesmo ser humano idoso que lutava contra um câncer de pulmão e que, hoje, depois de mais de 20 dias hospitalizado, deixou amigos e família chorando a sua morte?
Mas, ah! Ele fazia música ruim! Ah, tá. Ok. Então demos graças a Deus pela sua morte, pois agora não seremos mais obrigados a ouvir suas músicas, comprar seus CDs, ir aos seus shows ou..., espera! Nós não somos obrigados a fazer nada disso! Então, qual é o seu ponto?
Sabe gente? Usar o bom senso nas piadinhas não é para uso exclusivo dos “humoristas profissionais”. Se não tem nada melhor para dizer, é melhor nem dizer. E aos que acham o politicamente correto um porre: de boa, vocês são um porre. Essa rebeldia sem causa, insensível, desumana, egoísta, egocêntrica: UM PORRE. Mas, claro, essa é tão somente a minha opinião.
No mais, desejo força para os que amam/amavam o ser humano, artista, marido, pai Reginaldo Rossi. E que seus amigos e familiares não tenham a infelicidade de, num momento como esse, ler comentários do nível desse meu “amigo de Facebook”.
quarta-feira, dezembro 18
terça-feira, dezembro 17
Bye Bye Brasil
domingo, dezembro 15
domingo, dezembro 8
About Today - The National
Tendo sérios problemas com essa música já há alguns dias: não consigo parar de ouvir.
sábado, dezembro 7
domingo, dezembro 1
sábado, novembro 30
"- Hoje em dia é o acessível que está na moda — diz Flávia, em novo momento desde que Eike pediu concordata e ela fechou sua clínica de estética de 1,5 mil metros quadrados, na Barra, num investimento que deixou Eike com R$ 20 milhões a menos em sua conta bancária."
(...)
"- Deixa eu correr senão não vou achar mais nada do tamanho ‘P’ — pede Flávia, catando uma alpargata de R$ 79, um maiô de R$ 122 e uma bolsa de tecido de R$ 99."
E você aí chorando por que não conseguiu comprar nada na Black Friday. Tsc tsc.
Daqui.
(...)
"- Deixa eu correr senão não vou achar mais nada do tamanho ‘P’ — pede Flávia, catando uma alpargata de R$ 79, um maiô de R$ 122 e uma bolsa de tecido de R$ 99."
E você aí chorando por que não conseguiu comprar nada na Black Friday. Tsc tsc.
Daqui.
quinta-feira, novembro 28
Tô ficando louca?
terça-feira, novembro 26
Onde guardamos nossos preconceitos?
Eu particularmente acho uma babaquice essa história com os banheiros que o Laerte inventou, mas enfim, não é [exatamente] o que vem ao caso. O que vem ao caso é: um garoto de 13 anos de idade - que aqui eu chamo de "Aluno" - publicou no Facebook:
Em seguida aparecem dois comentários do "Professor" contestando a postura do aluno. Resolvi entrar no perfil do professor, li que ele é um professor de jiu-jitsu e me surpreendi observando o meu espanto diante desse lutador de dois metros de altura e um e meio de largura defendendo o Laerte. Me escondi embaixo do meu preconceito e vim até aqui expor a minha vergonha.
domingo, novembro 24
sexta-feira, novembro 22
terça-feira, novembro 19
segunda-feira, novembro 18
domingo, novembro 17
sábado, novembro 16
quinta-feira, novembro 14
Começa amanhã.
Já estou me giletando por não poder ir. Não vou, mas deixo a dica para as amigas 1) porque sou muito legal 2) porque tenho esperança de que alguém se compadeça da minha situação e me compre uma (ou duas) peça(s).
Informações aqui.
terça-feira, novembro 12
Planeta Terra Festival
São Paulo, 09 de Novembro de 2013. Campo de Marte. "É só descer no Tietê que dá para ir andando". Que maravilha! E lá fomos nós, eu e mais um 5 amigos, para o Festival Planeta Terra. No line up nenhum grande ídolo meu, mas a experiência de 2012 foi tão bacana que resolvi levar minha altíssima expectativa para passear nessa nova edição. E posso dizer: se você não esteve no Campo de Marte neste último sábado, lamente. Lamente muito.
Chegamos ao local sem enfrentar tumulto e curtimos um trecho do show do Palma Violets. Som divertido, mas sem nada de muito especial. Pegamos uma pequena e inofensiva fila para descer no tobogã (!!!!) e em seguida fomos curtir o show do Travis. Fran Healy deu uma aula de simpatia que em conjunto com sua música deliciosa, me fez ter vontade de subir ao palco para abraça-lo.
Depois do Travis veio The Roots. Meu Deus do céu, o que eu estava fazendo esse tempo todo sem conhecer The Roots? Que baita espetáculo esses caras no palco. Não sei dizer que som eles fazem, é uma mistura de um monte de estilos, inclusive alguns que eu não curto muito como reggae e hip hop, mas olha, os caras são muito bons. Para mim foi a grande descoberta do dia (o ano passado foi The Maccabees e desde então eles moram no meu coração e no som do meu carro).
Em seguida foi hora de chorar com Lana Del Rey (sim, eu gosto e eu choro). Me desidratei com Born to die e Young and beautiful. Peguei um trecho do show do Beck que foi bem bacana e por fim Blur. Blur. Blur. ABSOLUTAMENTE PERFEITOS.
Fora as atrações muito bem selecionadas, esse festival mora no meu coração por ter um público pequeno (27 pessoas nesta edição contra 60 mil na última noite da bosta do Lollapalooza) e uma organização foda. Sim, enfrentamos algumas filas para comprar bebidas, mas nada desesperador. Os palcos estavam próximos um do outro, então você não precisava andar 2 km de um show para o outro. Além disso eles eram enormes, os telões foram muito bem utilizados e eu sempre enxergava os músicos, muuuuuuito diferente do que acontece no Lollapaloza. Os banheiros estavam inacreditavelmente limpos, com papel higiênico e até pia com água corrente, algo assim, realmente surpreendente para um evento com 27 mil pessoas circulando (Lamapralosers, aprendam algo, por favor). A festa terminou às 23h30, esperamos tranquilamente as pessoas deixarem o local e a essa altura o primeiro palco já estava com a iluminação toda desmontada e o pessoal da limpeza já estava dando conta do recado. Tranquilamente deixamos o local, entramos em um metrô VAZIO (sim!) e em poucos minutos estávamos transbordando nossa felicidade pela Consolação.
Assim, na moral, sem pestanejar: este sábado foi o melhor dia musical da minha vida. Já estou ansiosa por 2014. Não importa quem estará no palco, eu estarei na plateia, me sentindo bem cuidada e sendo muito feliz. Muito obrigada, Planeta Terra. Até logo.
Para ouvir The Roots:
Encerramento ESPETACULAR, com Blur, Song 2:
Chegamos ao local sem enfrentar tumulto e curtimos um trecho do show do Palma Violets. Som divertido, mas sem nada de muito especial. Pegamos uma pequena e inofensiva fila para descer no tobogã (!!!!) e em seguida fomos curtir o show do Travis. Fran Healy deu uma aula de simpatia que em conjunto com sua música deliciosa, me fez ter vontade de subir ao palco para abraça-lo.
Depois do Travis veio The Roots. Meu Deus do céu, o que eu estava fazendo esse tempo todo sem conhecer The Roots? Que baita espetáculo esses caras no palco. Não sei dizer que som eles fazem, é uma mistura de um monte de estilos, inclusive alguns que eu não curto muito como reggae e hip hop, mas olha, os caras são muito bons. Para mim foi a grande descoberta do dia (o ano passado foi The Maccabees e desde então eles moram no meu coração e no som do meu carro).
Em seguida foi hora de chorar com Lana Del Rey (sim, eu gosto e eu choro). Me desidratei com Born to die e Young and beautiful. Peguei um trecho do show do Beck que foi bem bacana e por fim Blur. Blur. Blur. ABSOLUTAMENTE PERFEITOS.
Fora as atrações muito bem selecionadas, esse festival mora no meu coração por ter um público pequeno (27 pessoas nesta edição contra 60 mil na última noite da bosta do Lollapalooza) e uma organização foda. Sim, enfrentamos algumas filas para comprar bebidas, mas nada desesperador. Os palcos estavam próximos um do outro, então você não precisava andar 2 km de um show para o outro. Além disso eles eram enormes, os telões foram muito bem utilizados e eu sempre enxergava os músicos, muuuuuuito diferente do que acontece no Lollapaloza. Os banheiros estavam inacreditavelmente limpos, com papel higiênico e até pia com água corrente, algo assim, realmente surpreendente para um evento com 27 mil pessoas circulando (Lamapralosers, aprendam algo, por favor). A festa terminou às 23h30, esperamos tranquilamente as pessoas deixarem o local e a essa altura o primeiro palco já estava com a iluminação toda desmontada e o pessoal da limpeza já estava dando conta do recado. Tranquilamente deixamos o local, entramos em um metrô VAZIO (sim!) e em poucos minutos estávamos transbordando nossa felicidade pela Consolação.
Assim, na moral, sem pestanejar: este sábado foi o melhor dia musical da minha vida. Já estou ansiosa por 2014. Não importa quem estará no palco, eu estarei na plateia, me sentindo bem cuidada e sendo muito feliz. Muito obrigada, Planeta Terra. Até logo.
Para ouvir The Roots:
Encerramento ESPETACULAR, com Blur, Song 2:
sexta-feira, novembro 8
Mais uma sexta-feira à tarde
Sexta-feira, três horas da tarde e dezessete minutos, todo mundo resolveu dar um miguézinho naquele inferno de escritório e só sobrou o idiota que vos escreve. O telefone toca:
- Escritório X, Mordomo, boa tarde...
- Mordomo!? Nossa, que milagre encontrar alguém aí no escritório uma hora dessas, sexta-feira vocês costumam sumir todos daí, porque que você não foi embora ainda?
- Porque o cabaré da distinta Senhora Sua Mãe só abre mais a noitinha...
- !!!!
Cordialidade, educação e finesse, sempre! Até pra chamar os outros de Filho da Pirulita!
- Escritório X, Mordomo, boa tarde...
- Mordomo!? Nossa, que milagre encontrar alguém aí no escritório uma hora dessas, sexta-feira vocês costumam sumir todos daí, porque que você não foi embora ainda?
- Porque o cabaré da distinta Senhora Sua Mãe só abre mais a noitinha...
- !!!!
Cordialidade, educação e finesse, sempre! Até pra chamar os outros de Filho da Pirulita!
quinta-feira, novembro 7
Da série: As melhores frases lá de casa.
Padrasto: - Trouxe essas bananas da chácara de um amigo. São naturais.
Eu: - São orgânicas.
Dona Vovó: - São caipiras.
Seo Vovô: - É maçã?
Eu: - Não. É banana. Hahahaha.
#visõesdemundo
Eu: - São orgânicas.
Dona Vovó: - São caipiras.
Seo Vovô: - É maçã?
Eu: - Não. É banana. Hahahaha.
#visõesdemundo
quarta-feira, novembro 6
FECHOU!
Apenas a melhor notícia para o ativismo animal dos últimos tempos em todo o mundo!
Ativistas brasileiros, PARABÉNS PELA LUTA!!! Foi corajosa e brilhante! Que consigamos muitas melhorias a partir dessa grande vitória.
Menos de 1 mês após invasão, Instituto Royal encerra atividades em SP
Ativistas brasileiros, PARABÉNS PELA LUTA!!! Foi corajosa e brilhante! Que consigamos muitas melhorias a partir dessa grande vitória.
Menos de 1 mês após invasão, Instituto Royal encerra atividades em SP
terça-feira, novembro 5
@dedesecco
Deborah Secco, cansada de ser apenas escrota, resolveu virar ladra. #novosnegócios #visãodemercado
Daqui.
Daqui.
segunda-feira, novembro 4
Sobre a Veja...
Eu estava fazendo umas contas por aqui.
Eu devo sair na noite, eventualmente, há pelo menos 25 anos.
Como temos em média 52 finais de semana por ano, eu poderia supor que eu sai em pelo menos 50% deles. Em alguns momentos mais, em outros menos. Mas 50% é uma boa aproximação.
Ou seja, eu saí em pelo menos 650 finais de semana da minha vida.
Até eu ter um emprego decente de verdade, aos meus 28 anos, minha média de gastos era bem pequena, tipo R$10,00 para fazer vaquinha para comprar cerveja.
Hoje eu até gasto mais, mas também saio bem menos.
Então estimo que a média seja em torno dos R$50,00.
Ou seja, nesses 25 anos eu devo ter gasto R$32.5000,00.
Em 25 anos eu não gastei o mesmo que o cara em uma balada.
Conclusão maior: A gente é pobre, mas se diverte pra caramba.
25 anos é bem mais que 1 balada!!!
Eu devo sair na noite, eventualmente, há pelo menos 25 anos.
Como temos em média 52 finais de semana por ano, eu poderia supor que eu sai em pelo menos 50% deles. Em alguns momentos mais, em outros menos. Mas 50% é uma boa aproximação.
Ou seja, eu saí em pelo menos 650 finais de semana da minha vida.
Até eu ter um emprego decente de verdade, aos meus 28 anos, minha média de gastos era bem pequena, tipo R$10,00 para fazer vaquinha para comprar cerveja.
Hoje eu até gasto mais, mas também saio bem menos.
Então estimo que a média seja em torno dos R$50,00.
Ou seja, nesses 25 anos eu devo ter gasto R$32.5000,00.
Em 25 anos eu não gastei o mesmo que o cara em uma balada.
Conclusão maior: A gente é pobre, mas se diverte pra caramba.
25 anos é bem mais que 1 balada!!!
terça-feira, outubro 22
Me lembrei desse texto que postei há mais de um ano...
"O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles."
Daqui.
Daqui.
Sobre os Beagles.
Sobre os recentes acontecimentos envolvendo o Instituto Royal e os animais resgatados, sugiro que acompanhem as postagens dessa ativista que está diretamente envolvida no caso. Muitas coisas que estão sendo divulgadas, especialmente pela [claro] Rede Globo são informações distorcidas.
A minha opinião? Pô. Nem preciso dizer, preciso? A gente criou um mundo tão absurdo para vivermos e vamos devastando tudo sem nenhum critério, sem compaixão e sem ética, mas sempre com "justificativas" plausíveis [?!]. É tudo pelo ser humano; É tudo pela evolução; Tudo em nome da ciência...
É muito importante esse momento de questionamento ético em relação ao tratamento de seres vivos que estamos vivendo em nosso país. Aliás, estamos vivendo momentos incríveis nos últimos meses em nosso país. Não crio muitas expectativas de mudanças em relação a nada. Acho que nossa raça está totalmente falida. Mas como é bom sentir um pinguinho de esperança.
A minha opinião? Pô. Nem preciso dizer, preciso? A gente criou um mundo tão absurdo para vivermos e vamos devastando tudo sem nenhum critério, sem compaixão e sem ética, mas sempre com "justificativas" plausíveis [?!]. É tudo pelo ser humano; É tudo pela evolução; Tudo em nome da ciência...
É muito importante esse momento de questionamento ético em relação ao tratamento de seres vivos que estamos vivendo em nosso país. Aliás, estamos vivendo momentos incríveis nos últimos meses em nosso país. Não crio muitas expectativas de mudanças em relação a nada. Acho que nossa raça está totalmente falida. Mas como é bom sentir um pinguinho de esperança.
segunda-feira, outubro 21
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Eu amo São Paulo e estão todos cansados de saber. O que talvez vocês não saibam é que nesse período da última quinzena de Outubro, eu amo mais. Nas duas últimas semanas de Outubro Sampa fica ainda mais especial com os apaixonados por cinema pipocando pela região da Augusta para acompanhar a Mostra SP. Nos últimos três dias circulei entre os apaixonados e consegui assistir a 7 longas e 3 curtas, todos bons - e alguns muito bons. Os que mais me marcaram foram Dr. Fantástico do Kubrick e A Montanha Matterhorn.
Transformarem o maravilhoso título Dr. Strangelove or: How I learned to stop worrying and love the bomb em Dr. Fantástico é uma daquelas coisas que jamais aceitarei. Ainda não havia assistido a essa maravilha que comprova a genialidade de Stanley Kubrick e do Peter Sellers Pelo Amor de Deus Interpretando Maravilhosamente Bem Três Personagens Diferentes. Incrível. Nem vou me estender muito por aqui pois acredito que a grande maioria dos leitores já deve ter assistido. Se você ainda não assistiu, pare o que está fazendo e resolva isso.
Agora o holandês. A Montanha Matterhorn é um filme sensível e extremamente humano. Adoro filmes assim, com tramas simples, mas que trazem muita complexidade de sentimentos e conflitos nas relações humanas. A fotografia é maravilhosa e me fez chorar em vários momentos simplesmente por apresentar imagens lindas. Claro que neste quesito vocês não podem me levar a sério porque eu choro até com as vinhetas da Mostra SP. Anyway, A Montanha Matterhorn é um filme imperdível. Duvido que entre no circuito, portanto aconselho que deem seus pulos e assistam. Quem estiver em Sampa poderá assistir nesta quarta-feira dia 23, no Shopping Frei Caneca ou na terça-feira, dia 29, na FAAP (num horário péssimo). Cliquem aqui e vejam detalhes desse filme no site da Mostra SP.
Transformarem o maravilhoso título Dr. Strangelove or: How I learned to stop worrying and love the bomb em Dr. Fantástico é uma daquelas coisas que jamais aceitarei. Ainda não havia assistido a essa maravilha que comprova a genialidade de Stanley Kubrick e do Peter Sellers Pelo Amor de Deus Interpretando Maravilhosamente Bem Três Personagens Diferentes. Incrível. Nem vou me estender muito por aqui pois acredito que a grande maioria dos leitores já deve ter assistido. Se você ainda não assistiu, pare o que está fazendo e resolva isso.
Agora o holandês. A Montanha Matterhorn é um filme sensível e extremamente humano. Adoro filmes assim, com tramas simples, mas que trazem muita complexidade de sentimentos e conflitos nas relações humanas. A fotografia é maravilhosa e me fez chorar em vários momentos simplesmente por apresentar imagens lindas. Claro que neste quesito vocês não podem me levar a sério porque eu choro até com as vinhetas da Mostra SP. Anyway, A Montanha Matterhorn é um filme imperdível. Duvido que entre no circuito, portanto aconselho que deem seus pulos e assistam. Quem estiver em Sampa poderá assistir nesta quarta-feira dia 23, no Shopping Frei Caneca ou na terça-feira, dia 29, na FAAP (num horário péssimo). Cliquem aqui e vejam detalhes desse filme no site da Mostra SP.
sábado, outubro 19
Centenário de Vinícius de Moraes
Aniversário de Vinícius de Moares!
Se vivo estivesse, o tio completaria hoje 100 anos.
Desde os tempos de escola, quando me fizeram decorar e recitar o Soneto de Fidelidade em frente a escola toda, não consegui mais esquecer deles, autor e da obra.
E claro, não posso deixar de lembrar das músicas que ele deixou... tem umas que a gente às vezes ouve e nem sabe que são dele. Ai, ai.....
Tá certo que fidelidade hoje em dia é um negócio que tá em falta, mas o poema é bonito, tem até as riminhas nos lugares certos, segue aí
Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Se vivo estivesse, o tio completaria hoje 100 anos.
Desde os tempos de escola, quando me fizeram decorar e recitar o Soneto de Fidelidade em frente a escola toda, não consegui mais esquecer deles, autor e da obra.
E claro, não posso deixar de lembrar das músicas que ele deixou... tem umas que a gente às vezes ouve e nem sabe que são dele. Ai, ai.....
Tá certo que fidelidade hoje em dia é um negócio que tá em falta, mas o poema é bonito, tem até as riminhas nos lugares certos, segue aí
Soneto de Fidelidade - Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
terça-feira, outubro 15
Viram essa?
Uma companhia aérea devolveu a mala do passageiro com etiquetas coladas formando a frase "I am gay" e ele:
"Eu sou um homem heterossexual branco. Isso significa que eu não estou rotineiramente submetido a preconceito. Mas, por alguns minutos, andei na pele de um gay em um lugar público. Se o que eu senti por aqueles poucos minutos é vivido a cada dia por outras pessoas, então eu posso entender completamente por que nossos amigos gays se sentem perseguidos."
Daqui.
"Eu sou um homem heterossexual branco. Isso significa que eu não estou rotineiramente submetido a preconceito. Mas, por alguns minutos, andei na pele de um gay em um lugar público. Se o que eu senti por aqueles poucos minutos é vivido a cada dia por outras pessoas, então eu posso entender completamente por que nossos amigos gays se sentem perseguidos."
Daqui.
Gravidade.
Talvez eu esteja mesmo ficando muito velha e rabugenta. Talvez tenha colocado muita expectativa em Cuarón porque amo de forma absurda Filhos da Esperança. Ou talvez a realidade seja essa mesma: eis um filme com imagens e sons impressionantes e... fim. Não há mais nada que eu queria dizer sobre Gravidade. São imagens e sons impressionantes numa história medíocre, com diálogos (e monólogos) vergonhosos e Sandra Bullock.
segunda-feira, outubro 14
BANKSY! Te dedico todo o meu amor.
"(...) Em um caminhão velho, Banksy colocou dezenas de animais de pelúcia que se movem e emitem um som parecido com uma sirene, como um alerta. O nome da instalação é “Sirens of the lambs” (Sirenes dos cordeiros), em uma clara alusão aos gritos de socorro que os animais emitem nos matadouros – quase sempre em vão. (...)"
Em uma palavra: fodapracaralho.
Daqui.
domingo, outubro 13
quinta-feira, outubro 10
quarta-feira, outubro 9
domingo, outubro 6
quarta-feira, outubro 2
terça-feira, outubro 1
Cara de Lili
Dia 20/11 tem show no Cine Jóia. Vamos Lili?
Preciso gente nova pra ir comigo. As velhas não querem me acompanhar nessas empreitadas.
domingo, setembro 29
Pitanga em pé de Amora.
28 de Setembro de 2013. SESI Vila Leopoldina das 20h às 21h30.
Acabou a energia elétrica do teatro alguns minutos após o início do show [gratuito] do grupo Pitanga em pé de Amora. Esse acontecimento, a princípio decepcionante, transformou celulares em refletores, aconchegou os músicos junto à plateia e criou uma apresentação única e inesquecível.
Quem não estava lá: só lamento.
Quem não conhece o trabalho do Pitanga em pé de Amora: é um favor que você faz aos seus ouvidos e coraçãozinho passar a conhecer. *Este não é um link patrocinado*, só me sinto na obrigação de compartilhar o que há de belo (é favor não confundir com Belo).
Obrigada, de nada.
Acabou a energia elétrica do teatro alguns minutos após o início do show [gratuito] do grupo Pitanga em pé de Amora. Esse acontecimento, a princípio decepcionante, transformou celulares em refletores, aconchegou os músicos junto à plateia e criou uma apresentação única e inesquecível.
Quem não estava lá: só lamento.
Quem não conhece o trabalho do Pitanga em pé de Amora: é um favor que você faz aos seus ouvidos e coraçãozinho passar a conhecer. *Este não é um link patrocinado*, só me sinto na obrigação de compartilhar o que há de belo (é favor não confundir com Belo).
Obrigada, de nada.
domingo, setembro 22
Manual da vida social - Casamentos
Fui convidado para um casamento (de uma prima de terceiro-quarto-quinto-dos-infernos grau que eu nem gosto muito) e naturalmente as dúvidas surgem, então aproveitando a oportunidade resolvi ajudar vocês, fiéis frequentadores dessa espelunca mansão, no assunto Vida Social, hoje especificamente, no assunto casamento.
Contextualização: Lili chama a cidade dela de roça, porque ela não conhece a minha... é praticamente o condado dos Hobbits, sem a parte bonitinha... é um roça medieval, misturado com seres mitológicos, superstições e cafonices.
Bom, chegou o convite aqui em casa, de papel, quase tradicional, mas esse era rosa e marrom, listradinho, com lacinho e os nomes da família escritos errados. Já foi a tia solteirona, mal amada reclamar que o convite não era branco. Respira fundo, Tia, é só o papel, a festa vai ser legal. Não se atenha tanto ao tradicionalismo.
Presença
Junto com o convite vieram aqueles convitinhos menores... se fosse na 'hi-society' constaria a expressão Répondez S'il Vous Plaî, mas esse estava simplesmente "indispensável apresentação deste", ou seja, se não levar essa merda, não entra. Não, não tinha telefone pra confirmar a presença.
Presente
No verso do "convitão" tinha um anexo: Nossa lista de presentes está na Loja XYZ... já dizia Glória Kalil que listas de presentes são deselegantes... ainda mais na loja de departamentosda cidade do condado. Mas também, compra presente da lista quem quer, ela é apenas uma sugestão, eu fui numa loja One Ninety Nine, dei uma olhadela por lá e boa, vão ser felizes com esse kit de pia pintado a mão mesmo (zueira gente, calma).
Hora de escolher os trajes:
Moços: Por favor, casamento é formalidade, por mais que os noivos sejam simples... não, não pode ir com a camisa do paRmera; não, também não pode ir com esse tênis de academia.
Moças: Eu sei que vestido é caro e algumas vão acabar tendo que alugar, mas por favor, vê se vai numa loja mais ou menos e não me escolhe aquele com as miçangas e os negócinho tudo torto, na boa, é feio. E se você tem bração de merendeira, peito murcho, costas perebentas, por favor, pegue uma roupa que cubra tudo isso. E aprenda a andar de salto; um salto deixa a mulher sexy, desde que ela não ande igual um bezerro recém nascido. Não vai ter jeito mesmo? O joanete dói? Paciência, encontre um sapato baixo, confortável e se sinta bem.
Hora da festa
Pode beber? Claro que pode! Só não precisa beber o bar todo, você não vai morrer amanhã (alguns a gente espera que sim, mas não somos nós que decidimos isso).
Na hora da comida, calma, uma festa decente tem comida pra todo mundo, não precisa arrumar confusão com a gorda que está na sua frente.
Mesa dos docinhos: Faz uns 10 anos que não como docinho em festa de casamento, sempre tem aquela penca de gente sem noção que ataca a mesa dos docinhos e vai pegando "um pra mim, um pra minha fia, um pra minha mãe, um pra minha subinha.....", fora o resto que embrulhou num guardanado pra levar pra casa...meu, se você faz isso, meus pêsames.
Outras pequenas coisinhas que eu testemunhei neste último casamento:
- Chamar o casamento de "casório" (falando sério).
- Comemorar que sentou num lugar "bão", perto da mesa do buffet.
- Forçar amizade com o garçom, na tentativa se tirar alguma vantagem.
- Ir brigar com o pai da noiva porque o garçom não tava passando na sua mesa (bem feito, quem tentou dar uma de falso amigo?).
- As tias, véia, solteiras, desesperadas na hora da noiva jogar o buquê... (esse é tão praxe que nem merecia ser comentado, mas...).
Resumindo: O casamento tradicional é uma festa onde os noivos reunem uma galera entre amigos de verdade, pessoal do escritório, parentes e falsos amigos (em ordem crescente de ódio), para esfregar a felicidade na cara da sociedade. Simples assim.
Contextualização: Lili chama a cidade dela de roça, porque ela não conhece a minha... é praticamente o condado dos Hobbits, sem a parte bonitinha... é um roça medieval, misturado com seres mitológicos, superstições e cafonices.
Bom, chegou o convite aqui em casa, de papel, quase tradicional, mas esse era rosa e marrom, listradinho, com lacinho e os nomes da família escritos errados. Já foi a tia solteirona, mal amada reclamar que o convite não era branco. Respira fundo, Tia, é só o papel, a festa vai ser legal. Não se atenha tanto ao tradicionalismo.
Presença
Junto com o convite vieram aqueles convitinhos menores... se fosse na 'hi-society' constaria a expressão Répondez S'il Vous Plaî, mas esse estava simplesmente "indispensável apresentação deste", ou seja, se não levar essa merda, não entra. Não, não tinha telefone pra confirmar a presença.
Presente
No verso do "convitão" tinha um anexo: Nossa lista de presentes está na Loja XYZ... já dizia Glória Kalil que listas de presentes são deselegantes... ainda mais na loja de departamentos
Hora de escolher os trajes:
Moços: Por favor, casamento é formalidade, por mais que os noivos sejam simples... não, não pode ir com a camisa do paRmera; não, também não pode ir com esse tênis de academia.
Moças: Eu sei que vestido é caro e algumas vão acabar tendo que alugar, mas por favor, vê se vai numa loja mais ou menos e não me escolhe aquele com as miçangas e os negócinho tudo torto, na boa, é feio. E se você tem bração de merendeira, peito murcho, costas perebentas, por favor, pegue uma roupa que cubra tudo isso. E aprenda a andar de salto; um salto deixa a mulher sexy, desde que ela não ande igual um bezerro recém nascido. Não vai ter jeito mesmo? O joanete dói? Paciência, encontre um sapato baixo, confortável e se sinta bem.
Hora da festa
Pode beber? Claro que pode! Só não precisa beber o bar todo, você não vai morrer amanhã (alguns a gente espera que sim, mas não somos nós que decidimos isso).
Na hora da comida, calma, uma festa decente tem comida pra todo mundo, não precisa arrumar confusão com a gorda que está na sua frente.
Mesa dos docinhos: Faz uns 10 anos que não como docinho em festa de casamento, sempre tem aquela penca de gente sem noção que ataca a mesa dos docinhos e vai pegando "um pra mim, um pra minha fia, um pra minha mãe, um pra minha subinha.....", fora o resto que embrulhou num guardanado pra levar pra casa...meu, se você faz isso, meus pêsames.
Outras pequenas coisinhas que eu testemunhei neste último casamento:
- Chamar o casamento de "casório" (falando sério).
- Comemorar que sentou num lugar "bão", perto da mesa do buffet.
- Forçar amizade com o garçom, na tentativa se tirar alguma vantagem.
- Ir brigar com o pai da noiva porque o garçom não tava passando na sua mesa (bem feito, quem tentou dar uma de falso amigo?).
- As tias, véia, solteiras, desesperadas na hora da noiva jogar o buquê... (esse é tão praxe que nem merecia ser comentado, mas...).
Resumindo: O casamento tradicional é uma festa onde os noivos reunem uma galera entre amigos de verdade, pessoal do escritório, parentes e falsos amigos (em ordem crescente de ódio), para esfregar a felicidade na cara da sociedade. Simples assim.
quinta-feira, setembro 19
quinta-feira, setembro 12
Há vida inteligente.
"O homem que faz fiu-fiu pertence antes à linhagem de estupradores, carcereiros e algozes, apenas a empatia incondicional e acrítica pelas mulheres será capaz de fazer justiça a ambos: homens e mulheres, fixados em sua condição de violadores e violadas. Não há nuances, não há educação possível que estabeleça os limites entre elogio, flerte, convite e agressão, não há - não pode haver - complexidade, não há espaço para o aperfeiçoamento das dinâmicas entre adultos andando pelas ruas, olhando e querendo-se uns aos outros. Na dúvida, represe-se toda interação com teor sexual para que as mulheres, em sua fragilidade, estejam resguardadas. A sensação de insegurança e a certeza de que o olhar e a palavra do outro são absolutamente destruidores não precisam ser problematizadas, não precisam ser trazidas à luz e análise para que se perceba o que é demanda política, o que é questão individual."
Daqui.
Daqui.
quarta-feira, setembro 11
Meu carro estacionado na rua há 4 horas, o cara havia acabado de estacionar o dele bem na frente do meu. Tinha mais uns 20 carros na rua, mas ao me aproximar, uns 15 metros de distância ainda, o cara pergunta: Dá para sair?
Olhei para trás e chequei se ele não estava falando com outra pessoa:
- Oi?
- O seu carro é o vermelho, né? Você vai conseguir sair ou quer que eu ajeite o meu?
- ... Não, não... Dá para sair, de boa. (sinal de jóia)
*
Como assim, eu tenho CARA de carro vermelho? Tá bom que eu tenho cabelo vermelho, uso bolsa vermelha, chaveiro vermelho... Ah, tá. Entendi. Esquece.
Olhei para trás e chequei se ele não estava falando com outra pessoa:
- Oi?
- O seu carro é o vermelho, né? Você vai conseguir sair ou quer que eu ajeite o meu?
- ... Não, não... Dá para sair, de boa. (sinal de jóia)
*
Como assim, eu tenho CARA de carro vermelho? Tá bom que eu tenho cabelo vermelho, uso bolsa vermelha, chaveiro vermelho... Ah, tá. Entendi. Esquece.
terça-feira, setembro 10
A melhor notícia desde a invenção da roda.
São Paulo ganhará uma unidade da Forever 21.
A Forever 21 é demais! Só espero que venha com os mesmos preços hahahahaha.
A Forever 21 é demais! Só espero que venha com os mesmos preços hahahahaha.
segunda-feira, setembro 9
Lua vai
"Lua vai,
iluminar os pensamentos dela,
fala pra ela que sem ela eu não vivo,
viver sem ela é o meu pior castigo"
Sempre que falam da Lua eu acabo lembrando desses pagodinhos anos 90... e olha que eu nem gosto muito de pagode, mas gosto da Lua.
Ontem os mais chegados em astronomia estavam em êxtase, a Lua encobriu o planeta Vênus. Na prática era uma Lua crescente com uma estrela bem brilhante perto dela. Foi bonito, eu estava na estrada e tive a oportunidade de acompanhar o espetáculo por um bom tempo. Tentei tirar uma foto, mas com a minha câmera compacta ficou uma bela merda. Chegando aqui na mansão eu entrei no facebook para ver se mais alguém estava encantado com a Lua, e claro que estavam.
Muita gente estava embasbacada com tudo aquilo e o engraçado eram as diferentes reações, eu li de tudo um pouco:
- É a bandeira de Turquia!
- Tá linda essa Lua de bruxa!
- É o sorriso do gato da Alice (acho que é o gato de Cheshire)
- É sinal de Deus para a paz no mundo!
Independente de como os amigos tenham chamado, ou o que tenham achado, eu fiquei um bom tempo olhando pela janela do carro e depois aqui pela janela da sala, admirando a Lua.... e lembrando de todos os pagadinhos sem vergonha que ela serviu de inspiração, ahaha
iluminar os pensamentos dela,
fala pra ela que sem ela eu não vivo,
viver sem ela é o meu pior castigo"
Sempre que falam da Lua eu acabo lembrando desses pagodinhos anos 90... e olha que eu nem gosto muito de pagode, mas gosto da Lua.
Ontem os mais chegados em astronomia estavam em êxtase, a Lua encobriu o planeta Vênus. Na prática era uma Lua crescente com uma estrela bem brilhante perto dela. Foi bonito, eu estava na estrada e tive a oportunidade de acompanhar o espetáculo por um bom tempo. Tentei tirar uma foto, mas com a minha câmera compacta ficou uma bela merda. Chegando aqui na mansão eu entrei no facebook para ver se mais alguém estava encantado com a Lua, e claro que estavam.
Muita gente estava embasbacada com tudo aquilo e o engraçado eram as diferentes reações, eu li de tudo um pouco:
- É a bandeira de Turquia!
- Tá linda essa Lua de bruxa!
- É o sorriso do gato da Alice (acho que é o gato de Cheshire)
- É sinal de Deus para a paz no mundo!
Independente de como os amigos tenham chamado, ou o que tenham achado, eu fiquei um bom tempo olhando pela janela do carro e depois aqui pela janela da sala, admirando a Lua.... e lembrando de todos os pagadinhos sem vergonha que ela serviu de inspiração, ahaha
Altas promoções na loja online da Enfim. Peças com vários porcentos de desconto, vestidos à partir de cinquenta e poucos reais. Vale dar uma olhadinha.
Aqui.
Aqui.
domingo, setembro 8
Ouça antes, mas só enquanto é tempo.
Nova música do Arcade Fire com participação de David Bowie e ares de Daft Punk? Disponível neste link até não sei quando [e enquanto estiver disponível eu estarei morrendo de dançar aqui no tapete].
Vai lá ouvir.
Vai lá ouvir.
quinta-feira, setembro 5
Banksy chegando.
"Um dos trechos diz que “é preciso muita coragem para, numa democracia ocidental, se erguer anonimamente e clamar por coisas em que ninguém mais acredita – como paz, justiça e liberdade”. A assertiva que pode parecer ingênua em um mundo que sucumbe cada vez mais a aceitação de ideias prontas e do lema do “isso não é comigo”, funciona mais do que o esperado, pois incomoda e perturba a mente de conservadores, reacionários e omissos de quaisquer estirpes."
Leia tudo, aqui.
Se eu não morrer de ansiedade até o dia 29 de Outubro*, galerinha, viverei até o próximo filme do Christopher Nolan numa boa.
* 29 de Outubro, data em que o Arcade Fire lançará um novo álbum depois de 3 anos de jejum.
* 29 de Outubro, data em que o Arcade Fire lançará um novo álbum depois de 3 anos de jejum.
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eu não morro sem música
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eu não vivo sem música
quarta-feira, setembro 4
Beleza a qualquer custo.
Hoje à tarde eu precisei tirar umas fotos 3X4. Foto 3X4 é sempre aquela vida: a gente vai e faz na maior esperança de que fique legal, mas carregamos conosco a certeza de que vai ficar a mesma bosta de sempre. Todo mundo tem uma coleção de bostas 3X4. Nesse clima tão familiar eu fui, fiz a foto, paguei, enfiei o resultado na bolsa sem nem olhar e me mandei.
Quando finalmente olhei as imagens, levei um susto. Não, eu não estava feia, pelo contrário, a pele brilhante e lisa, cabelos perfeitos na cor e textura, dentes mais brancos que o normal... Mostrei para uma amiga e ela também se assustou e perguntou "cadê a sua pinta?". Eu tenho uma pinta no nariz. Eu tinha uma pinta no nariz que foi arrancada pelo photoshop. "Minha pinta!", eu gosto dela, é um sinal muito marcante no qual me reconheço e ele foi arrancado sem ao menos solicitarem a minha permissão.
Pra que tudo isso, gente? Eu olho para esses pedaços de papel e não me vejo. Não sou eu ali. É uma espécie de qualquer-imagem-dentro-de-uma-revista, mas não sou eu. Por que a gente não pode ser normal? Por que não posso ter um pouco de frizz, um dedinho da base dos cabelos por pintar, cravos, rugas, pintas, maquiagem meia-boca? Por que não posso ser eu?
Quando finalmente olhei as imagens, levei um susto. Não, eu não estava feia, pelo contrário, a pele brilhante e lisa, cabelos perfeitos na cor e textura, dentes mais brancos que o normal... Mostrei para uma amiga e ela também se assustou e perguntou "cadê a sua pinta?". Eu tenho uma pinta no nariz. Eu tinha uma pinta no nariz que foi arrancada pelo photoshop. "Minha pinta!", eu gosto dela, é um sinal muito marcante no qual me reconheço e ele foi arrancado sem ao menos solicitarem a minha permissão.
Pra que tudo isso, gente? Eu olho para esses pedaços de papel e não me vejo. Não sou eu ali. É uma espécie de qualquer-imagem-dentro-de-uma-revista, mas não sou eu. Por que a gente não pode ser normal? Por que não posso ter um pouco de frizz, um dedinho da base dos cabelos por pintar, cravos, rugas, pintas, maquiagem meia-boca? Por que não posso ser eu?
terça-feira, setembro 3
Voltei, galera!
Fui ali fazer a minha primeira viagem à Europa, mas já voltei. Pisei em terras tupiniquins neste sábado e já estou querendo chorar.
A viagem foi assim: passei 3 dias em Dublin, 5 dias em Edimburgo e 10 dias em Londres.
Amei Dublin. O Temple Bar é o lugar mais foda que eu já conheci para sair à noite, a fábrica da Guinness - até para quem, como eu, não curte cerveja e muito menos Guinness - é um passeio sensacional e os parques da cidade são maravilhosos.
AMEEEEEEEEEEEEEEEEI Edimbugo. Amei. Amei. Amei. Cada vez que olho as fotos da viagem, choro de saudade. Pretendo voltar para lá e ficar durante todo um mês de Agosto, que é quando acontece uma porralhada de festivais de teatro, música e dança. A cidade é inteira linda, tem cheiro de milho cozido, as pessoas são todas lindas, os museus são ótimos, é tudo sensacional. E os festivais tomam a cidade de um jeito... é mágico.
Já a tão esperada Londres eu achei um cocozinho. No segundo dia já estava cotando trens para voltar à Escócia. Tudo muito caro, não vi graça alguma nos grandes points turísticos, não aguentava mais tanto tumulto de turistas (especialmente os orientais, MEU DEUS DO CÉU, que gente chata com as máquinas fotográficas!), gente feia e tanta sujeira nas ruas. O que salvou a minha vida foi o Regent's Park, a loja Forever 21 (com roupas fantásticas e preços maravilhosos), os viadinhos do Richmond Park e o Southbank. No mais, não sinto vontade alguma de voltar para a cidade.
E vocês, como passaram?
A viagem foi assim: passei 3 dias em Dublin, 5 dias em Edimburgo e 10 dias em Londres.
Amei Dublin. O Temple Bar é o lugar mais foda que eu já conheci para sair à noite, a fábrica da Guinness - até para quem, como eu, não curte cerveja e muito menos Guinness - é um passeio sensacional e os parques da cidade são maravilhosos.
AMEEEEEEEEEEEEEEEEI Edimbugo. Amei. Amei. Amei. Cada vez que olho as fotos da viagem, choro de saudade. Pretendo voltar para lá e ficar durante todo um mês de Agosto, que é quando acontece uma porralhada de festivais de teatro, música e dança. A cidade é inteira linda, tem cheiro de milho cozido, as pessoas são todas lindas, os museus são ótimos, é tudo sensacional. E os festivais tomam a cidade de um jeito... é mágico.
Já a tão esperada Londres eu achei um cocozinho. No segundo dia já estava cotando trens para voltar à Escócia. Tudo muito caro, não vi graça alguma nos grandes points turísticos, não aguentava mais tanto tumulto de turistas (especialmente os orientais, MEU DEUS DO CÉU, que gente chata com as máquinas fotográficas!), gente feia e tanta sujeira nas ruas. O que salvou a minha vida foi o Regent's Park, a loja Forever 21 (com roupas fantásticas e preços maravilhosos), os viadinhos do Richmond Park e o Southbank. No mais, não sinto vontade alguma de voltar para a cidade.
E vocês, como passaram?
[artistas durante uma apresentação do Fringe Festival em Edimburgo]
sábado, agosto 24
A arte de dar "uma de Migué"
Dicionário informal:
Dar uma de Migué; dar um migué; ou simplesmente migué
Se fazer de desentendido para tirar vantagem de uma situação; usar de uma desculpa esfarrapada para se beneficiar.
Atire o primeiro grampeador ou peso de papel quem nunca deu um miguézinho no escritório, mas vamos combinar que ninguém é besta. Muito menos eu, dá um trabalho homérico fazer esse nó na gravata borboleta.
Tem uma tia que trabalha comigo no escritório, a "véia" deve ter Ph.D, formada com honra ao mérito, na arte do migué. É sagrado, horário de trabalho dessa mulher vai de segunda a sexta, até a hora do almoço e só. Toda a sexta a tarde acontece alguma coisa: gripe, dente do siso, irmã mais velha que teve um infarto (sim, já usou todas essas desculpas)... mas o mais comum é gripe mesmo. O que me incomoda não é fato dela sair mais cedo, até porque, ainda bem, meu trabalho não depende do dela, mas me irrita o fato dela achar que todo mundo é otário e acredita que toda sexta ela tem um problema sério pra resolver e some do escritório.
Essa vez do dente do siso era caso grave, sabe... precisava tirar uma radiografia panorâmica com raios gama no laboratório da Nasa, então deu umas horas lá, escafedeu-se. Precisei sair pra rua fazer uns serviços externos, passei em frente um bar, tava lá a lindona tomando um chopp geladinho com o marido. Estacionei o carro um pouco pra frente, peguei o celular e liguei:
- Tia, deu tudo certo com a radiografia? Fiquei preocupado.... (mentira, quero mais que se lasque)
- Ah, então, deu tudo certo sim... ai... mas sabe, tá doendo ainda... ai....
- Hum... e esse chopp é pra anestesiar um pouco e parar a dor?
- Que chopp?!?!?
- Esse que a senhora tá tomando com o Tio, no bar tal...
- Onde você tá, filho da p*ta????!!!?
- Fica me devendo essa! Tchau.
E foi assim que eu conseguir emendar um feriado de quinta com a sexta; e sabendo que a tia não poderia abrir o bico.
Pensa que eu sou besta? Nada, sou uma besta de estirpe.
Dar uma de Migué; dar um migué; ou simplesmente migué
Se fazer de desentendido para tirar vantagem de uma situação; usar de uma desculpa esfarrapada para se beneficiar.
Atire o primeiro grampeador ou peso de papel quem nunca deu um miguézinho no escritório, mas vamos combinar que ninguém é besta. Muito menos eu, dá um trabalho homérico fazer esse nó na gravata borboleta.
Tem uma tia que trabalha comigo no escritório, a "véia" deve ter Ph.D, formada com honra ao mérito, na arte do migué. É sagrado, horário de trabalho dessa mulher vai de segunda a sexta, até a hora do almoço e só. Toda a sexta a tarde acontece alguma coisa: gripe, dente do siso, irmã mais velha que teve um infarto (sim, já usou todas essas desculpas)... mas o mais comum é gripe mesmo. O que me incomoda não é fato dela sair mais cedo, até porque, ainda bem, meu trabalho não depende do dela, mas me irrita o fato dela achar que todo mundo é otário e acredita que toda sexta ela tem um problema sério pra resolver e some do escritório.
Essa vez do dente do siso era caso grave, sabe... precisava tirar uma radiografia panorâmica com raios gama no laboratório da Nasa, então deu umas horas lá, escafedeu-se. Precisei sair pra rua fazer uns serviços externos, passei em frente um bar, tava lá a lindona tomando um chopp geladinho com o marido. Estacionei o carro um pouco pra frente, peguei o celular e liguei:
- Tia, deu tudo certo com a radiografia? Fiquei preocupado.... (mentira, quero mais que se lasque)
- Ah, então, deu tudo certo sim... ai... mas sabe, tá doendo ainda... ai....
- Hum... e esse chopp é pra anestesiar um pouco e parar a dor?
- Que chopp?!?!?
- Esse que a senhora tá tomando com o Tio, no bar tal...
- Onde você tá, filho da p*ta????!!!?
- Fica me devendo essa! Tchau.
E foi assim que eu conseguir emendar um feriado de quinta com a sexta; e sabendo que a tia não poderia abrir o bico.
Pensa que eu sou besta? Nada, sou uma besta de estirpe.
sábado, agosto 10
I am here
É claro que a primeira pessoa que vem à cabeça quando a gente vê isso é Lili, né.
Uma linda iniciativa que merece ser divulgada.
sexta-feira, agosto 9
A música velha nossa de cada dia nos dai hoje
Fui numa festa outra dia, daquelas festinhas-motel, onde cada um leva o que come (mas acaba comendo também o que os outros levaram).... sim, a criadagem faz festa, e não, eu não gosto de croquete nem de cajuzinho.
Sei que por fim esqueceram de providenciar música, chegaram em mim:
- Viu, por acaso você tem alguma MP3 aí?
- Devo ter um pendrive no carro.
- Mas é de música recente ou é da tua idade????
- Da idade em que a tua mãe ainda não era mal falada, filho da Eny Cezário!
Segue amostra do que tinha na coletânea.
Eu sou apaixonado por essas bandas anos 70/80, pode me chamar de velho, coletânea naftalina, ouvido quadrado, nem ligo. I <3 Heart.
Sei que por fim esqueceram de providenciar música, chegaram em mim:
- Viu, por acaso você tem alguma MP3 aí?
- Devo ter um pendrive no carro.
- Mas é de música recente ou é da tua idade????
- Da idade em que a tua mãe ainda não era mal falada, filho da Eny Cezário!
Segue amostra do que tinha na coletânea.
Eu sou apaixonado por essas bandas anos 70/80, pode me chamar de velho, coletânea naftalina, ouvido quadrado, nem ligo. I <3 Heart.
quarta-feira, agosto 7
Hoje tá difícil...
A gente acessa a homepage de um grande portal brasileiro e já dá de cara com a foto de um elefante morto na Índia - atropelado por um trem. A intenção é boa - parece que a notícia é sobre o ritual de despedida dos indianos. Não tenho coragem de entrar porque não aguentaria olhar para aquela foto por muito tempo. Um pouco mais abaixo, a chamada para um vídeo em que um demente, imbecil, filhodaputa, inqualificável, cretino, monstro, explode a cadelinha de uma ex namorada. A chamada mostra a imagem de uma linda labradorazinha. E É ÓBVIO que não tenho a menor condição de ver um vídeo desses - aliás, não sei porque uma coisa dessas é publicada, divulgada, com imagens ainda por cima. Sério, é pra acabar com o dia logo de manhã, viu...
terça-feira, agosto 6
Saudade
Cheri está viajando. Aproveitou as férias pra fazer um curso rápido de francês em Montpellier. Alto verão no sul da França, dias que se prolongam até as 22h, turmas animadas com espanhóis, alemães, russos, suíços... cidade estudantil, clima jovem, lindas praias no Mediterrâneo...
Dessa vez não pude ir, meu período de férias do ano já foi inteiro usado pra resolver questões de família, problemas particulares. E desde a partida – sábado passado – alguma coisa me incomoda, está ali dentro, algo que eu não sei explicar direito.
Não, não é a vontade de também estar lá comendo queijo de cabra, conhecendo vilinhas medievais, aproveitando as delícias de um típico verão europeu. Acho que é o fato de ele estar fazendo isso tudo sozinho. Desde que estamos juntos que nossas viagens são planejadas, cada detalhe é organizado, cada passo, cada passeio, tudo. E o que eu percebi é que, desde então, cada lugar que eu conheço sozinha não tem a mesma graça. Parece que o prazer da descoberta fica incompleto, as fotos ficam sem graça, não se tem com quem falar depois, comentar, relembrar, reviver cada dia, cada momento, inúmeras vezes, diante de olhos que brilham a cada vez que rememoramos em conjunto nossas férias.
A verdade é que cada lugar que um conhece sem o outro parece que abre um pequeno abismo entre a gente. Cria-se um imaginário particular, não compartilhado, não plenamente vivido. Tenho certeza que ele está se divertindo. E é claro que eu gostaria de estar lá, tomando vinho branco gelado nas noites com sol, me enchendo de macarons, conhecendo gente nova, descobrindo diferenças culturais, pegando trem pra ir à praia... mas não é essa a fonte principal da angústia. Ao fim, é o não caber das experiências dentro da gente. A construção – no outro – de um edifício sem a nossa participação. Saber que eu precisaria estar lá porque só eu conseguiria tirar a melhor foto dele, só eu conheço o ângulo mais favorável, o enquadramento que ele gosta. E porque há prazeres que só fazem sentido entre nós dois – voltar altinhos pro hotel de madrugada fotografando janelas iluminadas; descansar no fim da tarde depois de um dia cansativo, antes de jantar; incluir a dose certa de improviso no meio do planejamento; sair sem mapa e caminhar à esmo de vez em quanto.
É provável que ele nem sinta isso dessa forma. Mas, para mim, o que estou percebendo é que, indo ou ficando, tudo tem mais graça quando é compartilhado com quem a gente escolheu pra dividir a vida. Mesmo assim, espero que ele aproveite cada minuto – e que volte mais feliz, bronzeado, cheio de novos amigos, imagens e sensações gravadas na memória e histórias pra contar.
Mesmo que sejam poucos dias – estou morrendo de saudades do meu amor.
domingo, agosto 4
Alex Beaupain
Bem sei que tá longe de ser o tipo pelo qual tod@s suspiram. Nâo é gostosão. Não é lindo de morrer. Mas ai, gente, posso falar? Mon type de mec!!!
Eu ficaria vendo ele cantar indeinidamente, viu...
(suspiros)
sábado, agosto 3
Meninas!
A Renner está vendendo todos os cachecóis, golas, lenços e afins que custavam R$ 59,90 por R$ 9,90! Corram.
terça-feira, julho 30
Deus não dá asas para cobras
Tenho um sobrinho LINDO, INTELIGENTE, BOM CARÁTER, SIMPÁTICO E DE FAMÍLIA
Que quer casar e ter família. Que gosta de mulher mesmo.
Tipo, sonho de consumo de 98% da população.
Levou um pé na bunda de umazinha bem meia boca.
Meio feia, meio burra, meio antipática e com um mãe bem feia. Ou seja, medo do futuro.
Falando com ele pelo FB, comecei a passar a lista de amigas legais AND solteiras. Ou seja, a maior parte até porque eu não tenho amigas chatas. Passei o perfil da Lili inclusive. Que é deslumbrante. Chata, na verdade, mas isso a gente não vê pelo perfil.
Ele só me dizia, essa não olharia pra mim, essa não olharia pra mim, essa não olharia pra mim...
E quando eu digo que ele é lindo, to sendo boazinha. Ele é asim, melhor que o Mark Ruffalo.
Eu, se fosse homem, heterosexual, solteiro and bonito, estaria agradecendo a Deus por cada minuto da minha existência.
Que quer casar e ter família. Que gosta de mulher mesmo.
Tipo, sonho de consumo de 98% da população.
Levou um pé na bunda de umazinha bem meia boca.
Meio feia, meio burra, meio antipática e com um mãe bem feia. Ou seja, medo do futuro.
Falando com ele pelo FB, comecei a passar a lista de amigas legais AND solteiras. Ou seja, a maior parte até porque eu não tenho amigas chatas. Passei o perfil da Lili inclusive. Que é deslumbrante. Chata, na verdade, mas isso a gente não vê pelo perfil.
Ele só me dizia, essa não olharia pra mim, essa não olharia pra mim, essa não olharia pra mim...
E quando eu digo que ele é lindo, to sendo boazinha. Ele é asim, melhor que o Mark Ruffalo.
Eu, se fosse homem, heterosexual, solteiro and bonito, estaria agradecendo a Deus por cada minuto da minha existência.
Pequenas coisas que irritam [profundamente]
Seleção de pequenas coisas que me irritam profundamente, sem critério algum, não necessariamente nesta ordem ou intensidade.
1. A pessoa começa a ligação assim, sem bom dia, boa tarde ou equivalente:
- Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiu, você poderia estar me dando uma informação?
- Não, demônio cubano, não "poderei estar te dando" uma informação.
Outra variação:
- Viiiiiiiiiiiiiu, sabe o que eu queria?
- Não, jacaré de tetas, não sei o que você queria.
Quando não decide o que vai comer, fica indo e voltando na fila, tumultuando as pessoas de bem tentando se servir.
Quando decide que vai comer tudo, empaca a fila violentamente, o prato tá mais alto que o Pico da Neblina e ele tá lá, tentando equilibrar mais uma colherada de farofa nalgum lugar já ocupado.
3. Senhoras de idade fazendo campeonato de doença em sala de espera:
- Eu tenho artrite nas pálpebras, cada vez que eu pisco dói.
- Ih, menina, eu tenho artrite reumatóide nas trompas de falópio, na esquerda é pior, sabe?
4. Adolescentes sem noção ouvindo música sem fone de ouvido.
Porque, claro, quem faz isso nunca ouve uma música que eu gosto. É de Bonde das Maravilhas pra baixo.
5. Caixa de supermercado que passa as minhas compras comentando:
- Nossa, o preço da linguiça hoje tá ótimo, né? Adoooooooooro, hihihihi.
6. e-Jesuítas
e-Jesuítas são a versão moderna dos Jesuítas, aqueles padres que catequisavam os índios na marra. A versão hi-tech quer catequisar todos os contatos, em todas as postagens, em todos os comentários, em todos os likes (não sou contra religião, mas Deus lê pensamento, sabia? não precisa postar)
7. Listas
Mó petulância fazer essas listas.
1. A pessoa começa a ligação assim, sem bom dia, boa tarde ou equivalente:
- Viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiu, você poderia estar me dando uma informação?
- Não, demônio cubano, não "poderei estar te dando" uma informação.
Outra variação:
- Viiiiiiiiiiiiiu, sabe o que eu queria?
- Não, jacaré de tetas, não sei o que você queria.
2. Gordo(a) sem noção em fila de buffet de festa ou restaurante self service:
O gordo não decide o que vai comer ou decide que vai comer tudo.Quando não decide o que vai comer, fica indo e voltando na fila, tumultuando as pessoas de bem tentando se servir.
Quando decide que vai comer tudo, empaca a fila violentamente, o prato tá mais alto que o Pico da Neblina e ele tá lá, tentando equilibrar mais uma colherada de farofa nalgum lugar já ocupado.
3. Senhoras de idade fazendo campeonato de doença em sala de espera:
- Eu tenho artrite nas pálpebras, cada vez que eu pisco dói.
- Ih, menina, eu tenho artrite reumatóide nas trompas de falópio, na esquerda é pior, sabe?
4. Adolescentes sem noção ouvindo música sem fone de ouvido.
Porque, claro, quem faz isso nunca ouve uma música que eu gosto. É de Bonde das Maravilhas pra baixo.
5. Caixa de supermercado que passa as minhas compras comentando:
- Nossa, o preço da linguiça hoje tá ótimo, né? Adoooooooooro, hihihihi.
6. e-Jesuítas
e-Jesuítas são a versão moderna dos Jesuítas, aqueles padres que catequisavam os índios na marra. A versão hi-tech quer catequisar todos os contatos, em todas as postagens, em todos os comentários, em todos os likes (não sou contra religião, mas Deus lê pensamento, sabia? não precisa postar)
7. Listas
Mó petulância fazer essas listas.
segunda-feira, julho 29
Minha foto preferida do ano.
A tal da Bus party foi muito divertida. Mas essa foto me faz gargalhar.
Olha o deprezo total da criatura pela "pose"!
domingo, julho 28
sexta-feira, julho 26
O Banheiro do Papa
Dá até vontade de chorar com uma notícia dessas
É muito amadorismo, muito descaso, muita falta de consideração com as pessoas e com o dinheiro público. O mais irônico é que já até existe um filme uruguaio - O Banheiro do Papa - emocionante, muito bonito mesmo, que trata da mesmíssima temática. Impressionante como a realidade se mostrou ainda mais cruel.
Tenho muita pena dessas pessoas, desses fiéis - mesmo os que não sofreram danos, os que só viajaram pra ver o Papa. Pessoas crédulas, bem intencionadas, e que gastaram horas, dinheiro, passaram frio, tomaram chuva, enfrentaram dificuldades, adorando uma instituição que no fundo - tanto quanto o governo - é absolutamente indiferente a elas.
Espero que o Papa tenha pelo menos um pouco de humanidade, de compaixão - pra merecer pelo menos uma pequena fração dessa adoração que ele recebe - e exija uma pequena quebra de protocolo, pra pelo menos dar uma passada com o papamóvel em Guaratiba. É o mínimo que as pessoas daquela comunidade merecem depois de um vexame desses.
quinta-feira, julho 25
Eu sei que a Lili odeia baixaria...
Mas assim, eu daria para todos neste vídeo. TO-DOS. Nada com a letra A.
Mais de uma vez se fosse possível.
Mais de uma vez se fosse possível.
terça-feira, julho 23
via SMS
alguém: Qto teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeediooooooo!
eu: Gent, quem éan?
alguém: Como assim você apagou meu cel?!?!?
eu: Perdi minha agenda toda. Socorro.
alguém: Hahahahahahaha.
eu: Quem é?
alguém: Depois te falo pelo Face. Muito massa ficar no anonimato. :)
eu: Meu Deus do céu. Olha, azar o seu pq eu tinha até uma dica pra matar o seu tédio. Hahaha.
alguém: Wow. Tipo?
eu: Te conto no Face. Hahaha.
Lips da Lili - Beijos e ônibus.
[na vitrola: "kiss and resolve" - The Maccabees]
*
vocês sabiam, gentes da plateia, que existe uma tal de Filematologia que estuda o beijo?
*
e vocês sabiam que a situação anda tão feia para certas pessoas, que tem gente se candidatando para cobaia para estudos filematológicos?
*
Delaidinha tava sem grana e fez a festa de aniversário num busão circular. a melhor e mais fofa cena da noite foi: eu e ela sentadinhas no painel cobrando pedágio dos convidados que entravam (pedágio = beijo) e o motorista, um senhor, hétero, pai de família, sério, uns 50 anos de idade, ganhando selinho de um rapaz que se empolgou no pagamento. meu queixo caiu na hora. perguntei ao motorista: "ele te beijou?" - "sim, mas foi só um selinho".
*
clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap. lindo.
*
e enquanto esperava meu ônibus chegar na rodoviária de São Paulo, observei um casal de dois rapazes, ambos com cerca de 20 anos de idade, se despedindo. trocaram carinhos tímidos durante muito tempo enquanto esperavam o ônibus que levaria um dos dois. era nítido que estavam apaixonados e loucos por um beijo, mas não tinham coragem, diante de tantos olhos.
se separavam. sem beijo. a dor chegou até o meu peito. :(
*
vocês sabiam, gentes da plateia, que existe uma tal de Filematologia que estuda o beijo?
*
e vocês sabiam que a situação anda tão feia para certas pessoas, que tem gente se candidatando para cobaia para estudos filematológicos?
*
Delaidinha tava sem grana e fez a festa de aniversário num busão circular. a melhor e mais fofa cena da noite foi: eu e ela sentadinhas no painel cobrando pedágio dos convidados que entravam (pedágio = beijo) e o motorista, um senhor, hétero, pai de família, sério, uns 50 anos de idade, ganhando selinho de um rapaz que se empolgou no pagamento. meu queixo caiu na hora. perguntei ao motorista: "ele te beijou?" - "sim, mas foi só um selinho".
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clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap. lindo.
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e enquanto esperava meu ônibus chegar na rodoviária de São Paulo, observei um casal de dois rapazes, ambos com cerca de 20 anos de idade, se despedindo. trocaram carinhos tímidos durante muito tempo enquanto esperavam o ônibus que levaria um dos dois. era nítido que estavam apaixonados e loucos por um beijo, mas não tinham coragem, diante de tantos olhos.
se separavam. sem beijo. a dor chegou até o meu peito. :(
quinta-feira, julho 18
PÁRABÉNS, ADELAIDE!
Adorei o mimo que Lili te deu de presente, maravilhosa! E é claro que eu não ia querer ficar pra trás, né. Vou fazer igual. Então, toma aí uma foto do Patrick Dempsey, sua linda. Você merece!!
PARABÉNS, ADELAIDE!
Galera, vou lhes contar uma coisa pra vocês: ter uma empregada insolente AND canceriana não é miojo. Toma a sua foto do George Clooney e não enche mais o meu saco.
#xatiada
Nem um parabéns, nem uma foto do George Clooney, nem um bolinho....
Festa passando em branco e essas barangas do blog nem pra avisar que hoje é meu aniversário?
Vou pra outro lugar onde me dêem algum valor...
Festa passando em branco e essas barangas do blog nem pra avisar que hoje é meu aniversário?
Vou pra outro lugar onde me dêem algum valor...
quarta-feira, julho 17
Podia morrer sem essa
Entre Star Wars e Star Trek eu prefiro Star com Vc.
Pronto, todos vomitando em 3, 2,1...
Pronto, todos vomitando em 3, 2,1...
NY 69
Esta incrível série de fotografias, mostra o verão de 1969 em Nova York. Prestem atenção nas roupas, nos cabelos... em grande parte das situações poderíamos jurar que as imagens são contemporâneas - os modelos são simplesmente lindos e muito, muito atuais. Eu sempre soube que esse foi o superano do século XX e estas imagens só fazem confirmar - 69, o ano em que euzinha vim ao mundo, realmente arrasou!!
(e sim, acabo de entregar a minha idade!)
A série completa, com as 31 fotografias está AQUI
Constatação
Dos 350 sintomas de TOC tenho 322. Todos devidamente anotados.
Em ordem alfabética e com a data de cada manifestação.
Urgente: Desenvolver mais 11 para ficar com 333.
Em ordem alfabética e com a data de cada manifestação.
Urgente: Desenvolver mais 11 para ficar com 333.
"(...) De acordo com a CNN, o músico foi andar de bicicleta antes de uma apresentação da Dave Matthews Band em Hershey, na Pennsylvania, quando seu pneu estourou e ele ficou isolado.
“Eu não tinha um celular com a minha bicicleta. Então pensei ‘merda’”, disse ele. Emily Kraus e o namorado estavam indo em direção ao show quando encontraram Matthews na beira da estrada e encostaram o carro. Ela ofereceu a carona até o local do show e conversou com ele durante o trajeto.
“Não sabíamos como conversar com ele”, disse ela. Matthews expressou sua gratidão ao levar o casal para jantar e convidá-los para ir ao backstage e oferecer assentos na primeira fila. (...)"
Daqui.
Vocês mentalizaram essa situação? Sério. Se sou eu a motorista desse carro, amigo Dave, começo a cantar "so here we are tonight, you and me together..." e aí...
“Eu não tinha um celular com a minha bicicleta. Então pensei ‘merda’”, disse ele. Emily Kraus e o namorado estavam indo em direção ao show quando encontraram Matthews na beira da estrada e encostaram o carro. Ela ofereceu a carona até o local do show e conversou com ele durante o trajeto.
“Não sabíamos como conversar com ele”, disse ela. Matthews expressou sua gratidão ao levar o casal para jantar e convidá-los para ir ao backstage e oferecer assentos na primeira fila. (...)"
Daqui.
Vocês mentalizaram essa situação? Sério. Se sou eu a motorista desse carro, amigo Dave, começo a cantar "so here we are tonight, you and me together..." e aí...
domingo, julho 14
quinta-feira, julho 11
Querida irmã,
Esta é uma carta de retratação. Te mandei uma mensagem ontem e, se ainda estiver em tempo, peço que desconsidere. Como a retratação é pública e mensagem foi privada, creio que devo esclarecer brevemente o assunto para os que estiverem compartilhando a leitura dessas linhas - ontem, encaminhei uma mensagem para Lili comunicando o meu afastamento do blog. Os dias estão difíceis, eu ando sem tempo, sem criatividade, lidando com muitas coisas ao mesmo tempo, e sentia que não estava colaborando com o blog como deveria. Achava que deveria deixar o lugar livre para quem pudesse contribuir mais e melhor. Foi isso.
Tudo explicado, Lili, venho então pedir que ignore solenemente minha mensagem anterior e se ainda for possível, peço que me seja permitido permanecer como colaboradora nesse precioso espaço. O motivo que me faz mudar de ideia foi o reacendimento da chama que sempre me animou a escrever, a colocar minhas ideias, minhas impressões, minhas bobagens no papel e a compartilhar com quem se dispuser a ler. As leitoras de uma de minhas últimas postagens - especialmente Julia, Joceli e Jujuba - me deram hoje um presente inesquecível quando compartilharam seus relatos cheios de humanidade e compreensão, quando aceitaram o convite para o debate de ideias, e quando falaram suas verdades com tanta elegância, generosidade e honestidade. Você e elas me lembraram a razão pela qual eu estou aqui.
De uns tempos pra cá, eu andava com a nítida impressão de que não tinha muita coisa a dizer para alguém. Era como se eu estivesse habitando um mundo particular, que não tinha como ser compartilhado. A cada postagem, eu ganhava um "eca" quase que instantaneamente, qualquer que fosse o assunto. Aos poucos, acho que fui interpretando isso como um sinal de que eu não tinha nada a dizer, uma mensagem de "saia daqui", e inconscientemente isso me foi desencorajando. Uma bobagem, mas que me incomodava pela sistematicidade da coisa. Racionalmente eu me dizia que essas respostas eram uma coisa boa. Elas me permitiam conhecer as pessoas que me lêem, como elas pensam, em que acreditam mas, no meu íntimo, somando isso ao turbilhão de acontecimentos em que minha vida se transformou fui me afastando, ficando evasiva, perdendo o ânimo para falar sobre um assunto, para debater. Aí, um belo dia resolvo falar das minhas angústias sobre minha relação com uma pessoa egoísta e incrivelmente, as respostas das leitoras fazem com que tudo fique muito mais claro para mim. A postagem foi avaliada com um monte de "ecas", mas isso não me desanimou, porque as respostas foram tão verdadeiras, tão incríveis, mexeram tanto comigo, me fizeram entender mais, mudar de ideia, rever conceitos... e então eu pensei: É isso! É com essas pessoas que eu estou me relacionando, são essas pessoas que estão me fazendo pensar, e que por causa de algo que eu escrevi se animaram a escrever também, a colocar suas experiências e suas visões no papel. Esse compartilhamento que faz a vida melhor, essa capacidade de debater sem ferir, de perceber o alcance das palavras, de poder sentir gratidão por palavras certas, tão bem colocadas, na hora exata.
Esses dramas que vivemos, irmã, são de todos nós. Os medos, as angústias, as crenças mais sinceras, tudo. E em dias como hoje, quando, com algumas linhas, pessoas que a gente não conhece pessoalmente, que estão tão distantes e ao mesmo tempo nos são tão próximas e tão íntimas , fazem com que horizontes se abram e que a vida ganhe novos sentidos, a gente entende direitinho o que está fazendo aqui.
Não, não é a aprovação que eu busco. Não são estrelinhas nem coraçõezinhos. É o compartilhamento, essa sensação de entender e ser entendida. A certeza de que eu conheço a mãe da Joceli, de que sei exatamente o que incomoda a Jujuba e de que em muitas manhãs em que parece quase insuportável tirar o rosto do travesseiro e sair da cama para cuidar da vida,o que eu sinto deve ser muito parecido com o que a Julia sente, todos os dias. E essa maravilha de conseguir saber aquilo que é tão dificil de expressar, de poder olhar para as coisas com novos olhos a partir de palavras certeiras, e de ganhar novos motivos para seguir em frente é que me fazem me sentir um pouco mais feliz e um pouco menos só.
No mais, querida irmã, obrigada pelo tempo de convivência e perdão pelas ausências. Espero, de verdade, que ainda haja tempo para que meu pedido de ontem não seja irreversível. É muito bom ir levando a vida a seu lado e ao lado de todos os que compõem essa nossa comunidade tão linda, doida e verdadeira.
Um grande beijo.
Rose.
Conhecendo o Brasil - Manaus
Conheci um pouco de Manaus. Muitos sentimentos bem opostos. Passeios incríveis como o encontro das águas, nadar com os botos e o teatro. Passeios horríveis com um dos centros mais sujos que eu já vi e o abandono total do hotel Ariaú, que é vendido como a oitava maravilha do mundo.
Praças impecáveis, como nunca vi no Brasil. Lixo amontoado nas ruas, como nunca vi no Brasil.
Há um gosto local pelo excesso de açúcar, que torna até o cupuaçu, que é azedo, impossível de se comer. Em compensação se apela para sucos diferentes, sem açúcar: Bacuri, taperebá, tucumã (acho que é isso, tantos nomes diferentes)
Peixes muito bons, preparados com a melhor castanha. Não imaginava a diferença no gosto que é comer castanha fresca.
O abacaxi aqui não é um simples abacaxi. É o melhor abacaxi. Em compensação o chocolate não é um simples chocolate. É o pior chocolate (muito doce)
Um céu azul maravilhoso. Uma chuva que cai forte e vai embora. Um povo simples e aparentemente bem feliz. Embora estressado no trânsito. Uma mão no volante, outra na buzina e dois pés no acelerador. A cada esquina um atropelado ou uma batida de carro.
Gostei de ter vindo, mais pelos passeios, que são únicos. Menos pela culinária, que eu achei meio exagerada. Muito açúcar, muita manteiga, muito coentro. Tudo muito. Mais pelo teatro e menos pelo centro. Mais pelo abacaxi do que pelo cupuaçu.
Quem tá pensando em vir, venha logo! vale muito a pena
segunda-feira, julho 8
domingo, julho 7
sexta-feira, julho 5
Ego-depressão
Até respeito quem tem depressão. Sei que é doença, que é sério, que não é um simples mimimi, que não é trivial.
Mas não consigo deixar de pensar que no fundo é uma doença que acomete, na sua maioria, pessoas que tendem ao egoísmo, que acham que são o centro do mundo, que são egocêntricas, que não conseguem se colocar no lugar do outro, que não conseguem enxergar que os seus problemas não são maiores que os de outras pessoas, que não conseguem ser gratas pela vida e pelos privilégios que tem. Esse vazio existencial, essa tristeza, esse luto por nada acaba acometendo quem não tem um horizonte, quem acha que merece mais atenção do que tem, quem coloca sua própria vida na mão de outras pessoas, que cria expectativas relacionadas aos outros, que não precisa trabalhar duro, que nunca fez um trabalho voluntário na vida, que não consegue se sensibilizar com os problemas e com a desgraça alheia. Eu sei, é doença, a pessoa tem que se tratar, mas a vontade que eu tenho, tem dias, é dar umas bolachas bem dadas no meio da cara e mandar arrumar um trabalho.
Desculpem o desabafo, e perdoem aí a opinião leiga, meio destemperada, agressiva, mas é assim que eu realmente estou pensando agora. Acho o cúmulo alguém que tem tudo, que tem uma vida fácil, tranquila, estabilizada, vir atordoar a vida de outra que nunca teve as coisas tão facilmente, que tá ralando pra cacete, no meio de um dia de trabalho, assim... chorando por nada, achando que a vida é uma merda sem saber explicar porque é uma merda, e o que é pior - culpando a todo mundo que está em sua volta pela merda que nem ela mesma sabe dizer qual é.
Antes eu conseguia sentir pena. Agora não consigo mais.
Mas não consigo deixar de pensar que no fundo é uma doença que acomete, na sua maioria, pessoas que tendem ao egoísmo, que acham que são o centro do mundo, que são egocêntricas, que não conseguem se colocar no lugar do outro, que não conseguem enxergar que os seus problemas não são maiores que os de outras pessoas, que não conseguem ser gratas pela vida e pelos privilégios que tem. Esse vazio existencial, essa tristeza, esse luto por nada acaba acometendo quem não tem um horizonte, quem acha que merece mais atenção do que tem, quem coloca sua própria vida na mão de outras pessoas, que cria expectativas relacionadas aos outros, que não precisa trabalhar duro, que nunca fez um trabalho voluntário na vida, que não consegue se sensibilizar com os problemas e com a desgraça alheia. Eu sei, é doença, a pessoa tem que se tratar, mas a vontade que eu tenho, tem dias, é dar umas bolachas bem dadas no meio da cara e mandar arrumar um trabalho.
Desculpem o desabafo, e perdoem aí a opinião leiga, meio destemperada, agressiva, mas é assim que eu realmente estou pensando agora. Acho o cúmulo alguém que tem tudo, que tem uma vida fácil, tranquila, estabilizada, vir atordoar a vida de outra que nunca teve as coisas tão facilmente, que tá ralando pra cacete, no meio de um dia de trabalho, assim... chorando por nada, achando que a vida é uma merda sem saber explicar porque é uma merda, e o que é pior - culpando a todo mundo que está em sua volta pela merda que nem ela mesma sabe dizer qual é.
Antes eu conseguia sentir pena. Agora não consigo mais.
quinta-feira, julho 4
Pois...
Meus últimos dias se resumiram em deletar e-mails, SMSs e ignorar propagandas no Facebook com este teor:
70% de desconto na FARM. Quem estiver podendo, vai lá.
Só comigo...
Estou sem fazer nada em Manaus e pensei, vou ver um filmezinho no cinema.
Quando eu saí, descobri que o Shopping foi evacuado por vazamento de gás. Esqueceram o pessoal dos cinemas.
Acabei de ver Guerra do Mundo Z, com zumbis, e encontro shopping vazio. Imagina o pânico...
Quando eu saí, descobri que o Shopping foi evacuado por vazamento de gás. Esqueceram o pessoal dos cinemas.
Acabei de ver Guerra do Mundo Z, com zumbis, e encontro shopping vazio. Imagina o pânico...
Toller na sua cara!
51 anos, senhoras e senhores. Eu disse cin-quen-ta-e-um! Paula Toller dá um novo significado à expressão "sambando na cara da sociedade".
Tomou?
terça-feira, julho 2
Porque tudo nessa vida é uma questão de perspectiva...
O técnico da máquina de lavar foi lá em casa ontem - eu não estava em casa, foi a Lou que cuidou de tudo - fez o orçamento e combinou que iria fazer o serviço hoje, entre 13h30 e 14h00.
Às 14h00 em ponto, Lou me liga e avisa que iria atrasar bastante. Ou seja, eu teria que ficar esperando o técnico chegar mesmo. Ligo pro trabalho, remanejo as coisas e deixo tudo mais ou menos resolvido.Afinal, o que seriam alguns minutos, né... de acordo com as informações que eu tinha o conserto levaria só uns 20 minutos pra ser feito...
Às 14h30 dei o primeiro telefonema pra loja - Sim, senhora, estava marcado, ele estava um pouco atrasado mas eu podia esperar que só mais uns minutinhos e ele já ia chegar.
Ás 15h00 eu já estava enlouquecida no apartamento, pensando nos milhares de desaforos que eu ia falar pro sujeito, indignada até a medula com essa falta de compromisso, de profissionalismo, de respeito mesmo, que os prestadores de serviço tem, em geral, no Brasil. Tava com o discurso na ponta da língua - na hora que ele chegasse eu ia falar mesmo, na cara - que só ia deixar ele fazer o serviço porque já tinha acertado com ele, porque EU tinha palavra, mas que aquilo era um absurdo, que eu havia desmarcado compromissos, que tinha ficado mais de uma hora parada, esperando!!! Sério, eu estava simplesmente espumando de ódio.
Às 15h30 toca a campainha. Abri a porta indignada, pronta pra começar a descascar e aí vi o técnico, que já chegou sorrindo - uns 27, 28 anos, tipo físico assim, do Hulk da seleção, só que aparentemente mais alto e mais magro, cabelo aparado curtinho, barba de três dias mas bem cerradinha, tatuagem no antebraço, aliás, falando em antebraço... não, melhor nem falar... aquele uniforme de oficina - jaleco azul, sabem?, aberto no peito, calça jeans surrada, suja, mais justa que Joaquim Barbosa, musculos bem torneados...
-Ow, dona Rose, a senhora me desculpe o atraso, viu. Tive um contratempo.
- .........
- .........
- Han?? Atraso? Ahhh, magia, quer dizer, magina!!! Hahhahaha. Que que é isso, não tem problema nenhum, que bobagem, hahaha. Entra, fique a vontade... aceita uma aguinha??
Gente, não é que a raiva passou ins-tan-ta-ne-a-men-te???!!!!!!!
Bronca? Atraso? Ai, deixei pra lá... Estressar pra que, né? Tão linda a vida, a natureza...
Às 14h00 em ponto, Lou me liga e avisa que iria atrasar bastante. Ou seja, eu teria que ficar esperando o técnico chegar mesmo. Ligo pro trabalho, remanejo as coisas e deixo tudo mais ou menos resolvido.Afinal, o que seriam alguns minutos, né... de acordo com as informações que eu tinha o conserto levaria só uns 20 minutos pra ser feito...
Às 14h30 dei o primeiro telefonema pra loja - Sim, senhora, estava marcado, ele estava um pouco atrasado mas eu podia esperar que só mais uns minutinhos e ele já ia chegar.
Ás 15h00 eu já estava enlouquecida no apartamento, pensando nos milhares de desaforos que eu ia falar pro sujeito, indignada até a medula com essa falta de compromisso, de profissionalismo, de respeito mesmo, que os prestadores de serviço tem, em geral, no Brasil. Tava com o discurso na ponta da língua - na hora que ele chegasse eu ia falar mesmo, na cara - que só ia deixar ele fazer o serviço porque já tinha acertado com ele, porque EU tinha palavra, mas que aquilo era um absurdo, que eu havia desmarcado compromissos, que tinha ficado mais de uma hora parada, esperando!!! Sério, eu estava simplesmente espumando de ódio.
Às 15h30 toca a campainha. Abri a porta indignada, pronta pra começar a descascar e aí vi o técnico, que já chegou sorrindo - uns 27, 28 anos, tipo físico assim, do Hulk da seleção, só que aparentemente mais alto e mais magro, cabelo aparado curtinho, barba de três dias mas bem cerradinha, tatuagem no antebraço, aliás, falando em antebraço... não, melhor nem falar... aquele uniforme de oficina - jaleco azul, sabem?, aberto no peito, calça jeans surrada, suja, mais justa que Joaquim Barbosa, musculos bem torneados...
-Ow, dona Rose, a senhora me desculpe o atraso, viu. Tive um contratempo.
- .........
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- Han?? Atraso? Ahhh, magia, quer dizer, magina!!! Hahhahaha. Que que é isso, não tem problema nenhum, que bobagem, hahaha. Entra, fique a vontade... aceita uma aguinha??
Gente, não é que a raiva passou ins-tan-ta-ne-a-men-te???!!!!!!!
Bronca? Atraso? Ai, deixei pra lá... Estressar pra que, né? Tão linda a vida, a natureza...
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