terça-feira, abril 30

Poucas coisas me deixam mais nervosa que imbecilidade burocrática.

Aí tu vai pro caixa eletrônico pagar o licenciamento do carro.
Há duas opções de pagamento: na primeira o documento é enviado por via postal diretamente para a sua residência; na segunda a pessoa precisa fazer a retirada do documento no Detran.
A primeira opção te custa uns 11 contos a mais.
A segunda opção (justamente a que escolhi, já que passo em frente ao Detran pelo menos uma vez por semana) te obriga a IR ATÉ O DEPARTAMENTO COM UMA CÓPIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO E UMA CÓPIA DO DOCUMENTO DO VEÍCULO PARA DAR ENTRADA NO PEDIDO e somente neste momento os caras vão providenciar a merda do documento. On-de es-tá a por-ra da ló-gi-ca???
Ah! Claro que descobri essas coisas escritas em caixa alta apenas quando cheguei no DETRAN, sem levar o comprovante de pagamento, querendo levar meu documento embora. E é óbvio que dei escândalo com o coitado do atendente - que não tem nada a ver com meu cansaço existencial - e logo em seguida me senti um lixo por ter feito isso com ele.

segunda-feira, abril 29

Coisas que me interessam desde já na nova das 7.

A música do The Lumineers.



Marco Pigossi com esses cabelos e essa barba... Ai ai.


















Os cabelos curtos das moçoilas.






Acabo de entrar nos 30.
Com muitas dores nos ombros, nas mãos, no estômago e na alma, não sei se estou curtindo envelhecer. De qualquer forma, estamos aí. Caminhando, nem sempre cantando, mas seguindo.
Desses 30 anos, quase um terço contou com a participação da Lili. Não posso imaginar o que seria de mim sem ela [!!!] e sem as pessoas que conheci através do FDD. Portanto, apesar de ter sido abandonada por todos os outros membros do blog (=P), seguimos com a programação normal.
Espero que os próximos anos me tragam amadurecimento e uns 5kg de massa corporal.
Obrigada pela companhia!

Mil beijos!


domingo, abril 28

Morning Parade.



Mais uma bandinha inofensiva e gostosinha de ouvir.

sábado, abril 27

"Nas últimas décadas, aqueles mais felizes dentre nós reconheceram os perigos de uma vida com superabundância de comida (obesidade, diabetes) e começaram a mudar as dietas. Mas a maioria, entre nós, não compreende que a notícia é para a mente o que o açúcar é para o corpo. A notícia é fácil de digerir. A mídia nos alimenta com pedacinhos de assuntos triviais, guloseimas que não dizem respeito às nossas vidas e não exigem muito raciocínio. É por isso que quase não sentimos uma saturação. Ao contrário de ler livros e artigos extensos em revistas (o que exige raciocínio), engolimos quantidades ilimitadas de flashes das notícias que são caramelos coloridos para a mente. Hoje, chegamos ao mesmo ponto em relação à informação do que havíamos chegado há 20 anos em relação à comida. Estamos começando a reconhecer como as notícias podem ser tóxicas."

Leia tudo aqui.
Fui criticada pelo chefe quando, certa vez, resolvi ir pro trabalho usando tênis.
Aí, uma dita chega no escritório vestindo camisa transparente, calça de couro (como se tivesse sido embalada à vácuo) e bota cano alto imitando couro de cobra e tu-do be-im.
BRASEEEEL!

quinta-feira, abril 25

Se eu fosse vocês clicaria neste link agora.

quarta-feira, abril 24

eu viveria numa boa sem cinema, sem teatro, sem livros...
jamais sobreviveria sem música.

Tilda causando desordem. É das minhas.



domingo, abril 21

Que clipe massa, São Paulo.



Trupe Chá de Boldo.

sábado, abril 20

Doméstica, explique-se.


quinta-feira, abril 18

“Galera, vou esclarecer o que está acontecendo. Estava eu e os moleques da minha sala comentando sobre como a sociedade é besta ao falar que gays não são gente, não gostarem e não os aceitarem na sociedade. Não sou gay, tenho namorada, o Marcos não é gay, ele tem namorada, mas a gente resolveu andar de mãos dadas para dizer não ao preconceito. Aí um amigo tirou uma foto e resolvi postar. Nem sabia que daria isso tudo de curtidas e comentários, mas obrigado por vocês serem pessoas dignas e que sabem que a felicidade é a base de tudo”.

Seus, lindos!

Daqui.
- Precisarei ficar no palco, digo, no altar ao seu ladinho or something like that?
- Não. Você fica sentada, magra e linda, cruzando as pernas a la Sharon Stone e mostrando que eu só me relaciono com modelos e mulheres que fazem carão.
- Hum... Ok. I can do that.

terça-feira, abril 16

Homem de Ferro. =)

domingo, abril 14

Sobre como transformar uma música maravilhosa em outra ainda mais maravilhosa.

Presa. Numa sala escura. Não encontro a porta de saída.
É só a sensação de hoje. 

sábado, abril 13

Homenagem ao dia do beijo.


Só para bons entendedores?


quinta-feira, abril 11

Sou só eu ou você também está achando essa Flor do Caribe a pior historinha com as piores interpretações da TV brasileira de todos os tempos?

terça-feira, abril 9

Algumas feministas enchem a boca para falar aquela gíria horrível que começa com BU e nomeia o órgão sexual feminino. Soltam a palavra como se fosse um tiro, de 15 em 15 minutos.
Acho tão desnecessário.
Sim, eu falo muita palavra chula, mas essa é uma que você NUNCA irá ouvir na minha voz. Em NENHUMA circunstância.

Gosto assim.


Corram, colegas!
Calcinhas PUKET, pague 2 leve 3. R$ 29,90 cada uma.
Já catei meu trio.

segunda-feira, abril 8

2013 e ainda tem gente me dizendo "Nossa! Você é tão magra e faz caminhada?".
Me recuso a responder.
A hashtag #nowthatchersdead (Now Thatcher's dead) quase mata a Cher e especialmente os fãs da Cher.

domingo, abril 7

Lindo vídeo.

sábado, abril 6

As três do dia.

1. A culega me pergunta se eu posso ajudá-la a escolher um cachorrinho.
- Eu, meu marido, minha filha, todos somos alérgicos. Quero um cãozinho que fique pequeno e não dê muito trabalho para cuidar. Qual eu devo comprar?
- Primeiro: você não deve comprar. Por que não adota um? Vá ao Centro de Controle de Zoonoses. Pegue um que tenha pelo curto e já seja adulto, assim não tem surpresas em relação ao porte. Mestiço Pincher ou salsichinha seriam bacanas.
- Então, eu estava pensando em comprar um Poodle Micro Toy.
- Você... o que?
- É que eu queria um pequeno e...
- Você ouviu o que eu falei?
- Ouvi! Mas eu quero um que não dê trabalho!
- Tá. Então você quer um cão que não dê muito trabalho para a sua família alérgica. Eu te sugiro um vira-lata com pelo curto e você contra-argumenta com um Poodle de pelo longo que vai te levar uns 200 contos por mês só em banho e tosa? Ótima escolha, viu. Vai fundo.

*

2. Escuto a conversa da minha avó com uma parente que apareceu em casa. A parente:
- Tem muito caramujo aqui? Ai! Lá em casa tem um monte! Eu morro de nojo! Todo o dia pela manhã eu pego um pote de sal e saio jogando em cima deles até mata-los. Depois pego tudo e jogo fora. Morro de nojo!

Essa precisava de uma carona. Não dei.

*

3. A mesma culega do Poodle Toy.
- Vocês viram o lance da Daniela Mercury? Gente! Mas ela nem aparentava.
- É? E como é isso de aparentar? Me conta.

Essa eu acho que nunca mais fala comigo.

sexta-feira, abril 5

Homofobia

A questão da homofobia nunca tinha me pegado tanto como nos últimos dias.
Eu sempre fui uma pessoa de sorte. Tenho família que sempre me apoiou, amigos maravilhosos e um relacionamento fantástico. Tenho afilhados e outras tantas crianças que me chamam de dindo ou tio, que reconhecem meu "casamento" como normal.

A Violência sempre passou longe da minha realidade. Sei que ela está ali na porta. Crimes de ódio a qualquer momento, em qualquer lugar. Mas nunca com ninguém próximo.

Sempre me considerei uma pessoa de "bem". Trabalho, estudo, produzo, faço meu trabalho voluntário de vez em quando. Vou a festas. Dou festas. Gosto muito de pessoas e respeito opiniões.

Mas não tem como manter o sorriso o tempo todo porque as pessoas tem direito a ter suas opiniões. As opiniões de ódio, de inferiorização, de extremo desprezo acabam por ofender e magoar.

É uma minoria que pensa assim, sempre pensei. Mas se for, é uma minoria ruidosa e que causa um grande retrocesso ao respeito mútuo.

Mesmo dentro dá ótica religiosa, ser comparado a um ladrão ou a um assassino, não são nada agradáveis. Nem justas.

Cada dia ouço mais e mais pessoas que se dizem não homofóbicas, mas...Ok, se há um mas no final dessa frase, já dizia aquele regrinha do português: Mas é uma conjunção adversativa. Nada mais a dizer.


Marketing de parabéns!


Parabéns Mercure! Já gostava antes. Agora então.

quarta-feira, abril 3

Poizé...

 na segunda eu aluguei um carro em POA e quando fui devolver vi que o marcador de combustível estava estragado. Não baixou o ponteiro. Poderia devolver assim mesmo, foi meu primeiro pensamento, sem encher o tanque. Acabei passando no posto e completei, mas tô há dois dias de mal comigo. Porque o primeiro pensamento não deveria ser o de passar a perna, lubridiar, enganar ninguém.

E assim a gente vai, reclamando que os outros não são honestos, que os outros não prestam, que nada vai pra frente, mas quando os outros são a gente, é um choque de realidade tão grande e tão complexo que tem que repensar. Que nossos pequenos delitos não são menos graves que os delitos dos outros. Nem mais justificáveis. Mudo eu, para poder pedir para o outro mudar. Ou não muda ninguém. E ficamos na mesma.

segunda-feira, abril 1

Lips da Lili: Lollapalooza

Breves impressões (mais do mesmo):

Lama. Lama. Lama. Lamapraloser. Não consegui pensar em mais nada durante a sexta-feira. Perdi um par de All Stars, um par de meias da Puket, a cabeça e por pouco não perco um par de pés.

Estrume. Estrume. Estrume. Poucos lugares nos permitiam esquecer que estávamos num Jockey Club.

Mais estrume. Os banheiros, além de terem filas descomunais, estavam imundos, fedorentos, impossíveis.

Não fossem os amigos e o Eddie (o Vedder) que me esperavam para o sábado e o domingo, teria vendido meus ingressos às 23h da sexta-feira.

Nos dois dias que se seguiram perdi uma sola de sapato (comprado no mesmo dia com a intenção de afastar lama e estrume dos meus pés), a paciência, a resistência da lombar, um pouco do meu amor pelo Cake e a coragem de voltar ao banheiro.

E para não dizer que só reclamo, Flaming Lips e The Hives ganharam meu coraçãozinho. Impecáveis. Impressionantes. Também curti Two Door Cinema Club, The Killers, Temper Trap e The Black Kiss.

O Franz e o Kaiser Chiefs foram prejudicados por um som horrível.

O Pearl Jam foi prejudicado pelo palco baixo, um mar de 70 mil cabeças e os telões verticais (por que?) com um pessoal muito louco tanto na operação das câmeras quanto na seleção de imagens. Mesmo assim, não tem como não amar Eddie Vedder e sua turma.

Em resumo: não tenho saúde para uma sequência de três dias de Festival; só volto ao Lollapalooza se houver algo no line-up sem o qual eu realmente não possa viver; reitero o meu amor pelo Festival Planeta Terra (por favor, não desistam!!!).