quarta-feira, outubro 31

Tu vai perder? Eu, nem morta.

NOSFERATU / NOSFERATU, EINE SYMPHONIE DES GRAUENS 1922 ● Alemanha ● PB ● 35mm ● 94 min. ● Ficção

02/11/2012 - Sexta - 20h
Parque do Ibirapuera

EXIBIÇÃO AO AR LIVRE NO PARQUE IBIRAPUERA COM ACOMPANHAMENTO MUSICAL DA ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA E DO CORAL DA OSESP, REGIDOS POR PIERRE OSER

Daqui.

Festinha de Criança


Daí que temos, aqui no trabalho, uma rede informal de comunicação em que comentamos notícias, anunciamos alguma coisa que tenhamos para vender, fazemos indicações e consultas sobre profissionais, essas coisas. Uma espécie de versão virtual da famosa rádio-corredor.

E eis que hoje me deparo com o anúncio de um colega perguntando se alguém conhece alguma empresa que faça festinhas de criança em casa. Quer alguma coisa de boa qualidade e preço baixo, avisa que quer o bom esquema de bolo, salgadinhos, docinhos, refrigerante e alguma coisinha pros adultos, mas que nos estabelecimentos especializados que já pesquisou achou o preço meio salgado.

Fico aqui me perguntando - sério que até pra fazer uma festinha simples em casa todo mundo hoje tá buscando profissional especializado, é? Até entendo que uma super festa, alugar um espaço todo decorado, com jogos, brinquedos, palhaços, mágicos e etc, pode ser uma opção pra quem está com grana sobrando, não quer ter trabalho nenhum e quer investir mesmo numa superprodução. Particulamente não gosto muito, acho estranho, mas gosto é gosto - e como diz o sábio mordomo, cada um sabe de suas próprias motivações.

Agora, pra fazer um bolinho, fazer um panelão de cachorro quente, encher uns balões, colocar umas cocas e cervejas pra gelar e arrumar uma bela mesa com docinhos e salgadinhos, precisar de ajuda profissional, pra mim é dose, viu! Quando eu era criança isso fazia parte da festa! Os docinhos eram feitos em casa, ajudávamos minha mãe a enrolar brigadeiros, um ia cortando os pãezinhos de leite, outros enchiam os balões. Meu pai geralmente ficava responsável pelas bebidas (ficar responsável pela bebida era encher o tanque de gelo, colocar as garrafas lá e ir fazendo a manutenção - repondo o que fosse necesário, providenciando mais gelo, e praticamente só). O bolo, normalmente, era encomendado por alguma doceira da cidade - e toda cidade tem sempre uma, geralmente muito boa. Salgadinhos também eram feitos em casa naquela época, mas reconheço que hoje em dia seria pedir demais (cozinha pequena, cheiro de fritura na casa toda, fumaça, confusão no fogão, as coisas mudaram) - uma ida à padaria resolve facilmente o problema. A decoração eram fitas, papel crepom, enfeites de isopor, coisas assim. Coisa muito chique era contratar um mágico - isso só era possível de vez em quando - pra animar a festa por algumas horas, e pronto! Ficávamos tão felizes, era tudo tão bom, tudo corria bem, não tinha stress nenhum.

Hoje não tenho filhos e convivo pouco com adultos que tem crianças - meus irmãos tem um filho cada um mas moram longe, e não sei como é o dia-a-dia deles como papais e mamães, por isso fico tão surpresa e realmente me perguntando se isso é uma tendência geral. Se os adultos hoje contratam gente pra arrumar uma festinha simples de criança em casa. Acho que quem faz isso, não sabe o que perdendo.

A que ponto chegamos, não?

terça-feira, outubro 30

Bando de fanfarrões esses jornalistas.


Tu lê a primeira frase e aguarda um "de guitarra da banda Metallica", "mais aguardado de sua carreira" ou algo do tipo, logo na sequência. Mas não.

segunda-feira, outubro 29

Dia feliz para os brasileiros "mal dotados"... #BrazilLovesLittleThings nos TTs.

@lilicheveuxdfeu

No cinema


Um filme que se assemelha muito a Garota Interrompida, mas agora pela visão masculina.
Chorei, ri, me emocionei, baixei a trilha.

O melhor filme do ano, até agora.

Séries de TV


São 8 anos vendo uma série. Uma série que deveria ter acabado no ano 4, quando não havia mais histórias a serem contadas.

Mas mesmo assim, fui fiel e persisti até o final. Ontem dei meu adeus a Nancy Botwin - Weeds. É triste partir.

One reason why I don't drink is because I wish to know when I am having a good time. - Nancy Botwin

Saladinha sem graça


Cozinhar tem sido um Hobby bem interessante. Neste final de semana fiz uma saladinha diferente. Piquei maçã verde, salsão e nozes. Para molho misturei creme de leite com Curry e servi em uma cestinha de provolone - FEITA EM CASA!!!.

Ficou uma delícia e a coisa mais linda do mundo.

Tô me puxando como doméstica mesmo.

sexta-feira, outubro 26

Resumo de Sampa, dia um.

Primeiro dia. Encontrei um antigo colega de trabalho que não via há séculos no metrô, a mocinha do filme tinha o meu nome, um barbudo lindo tropeçou e quase caiu em cima de mim na calçada e para fechar com chave de ouro cruzei com o Vladimir Brichta na Rua Augusta. Te amo Sampa.

quinta-feira, outubro 25

Salão do Automóvel



Em plena cidade de São Paulo, com seus 200 km de engarrafamentos diários, carros por todos os lados, as pessoas enfrentam filas enormes e pagam R$ 70,00 para ir ao Salão do Automóvel para ver... carros!! Gente, eu acho isso tão engraçado! Na rua tem pra todos os gostos - velhos, novos, bonitos, feios, discretos, chamativos, pequenos, grandes, de todas as cores! Eles estão andando, estacionados, se arrastando nos congestionamentos, em cima das calçadas, infernizando a vida de todo mundo e ainda assim exercem esse fascínio. As pessoas pagam para ver carros novos.

Fui uma vez ao Salão, acompanhando meu irmão, há alguns anos atrás. Achei tudo tão brega, tão ridículo, tão sem propósito. E além do mais, muito sexista. Aquelas coitadas daquelas modelos, se expondo com roupas provocantes e sorrisos artificiais com aqueles homens todos babando em volta, hordas e hordas de pessoas tirando fotos de tudo, amontoadas em volta de carros que ficam rodando em cima de plataformas redondas, uma coisa assim - não sei descrever, é muita bizarrice. É engraçado, infantil, irritante e deprimente ao mesmo tempo. E caro, né. Ingresso, estacionamento, lanchinho - a roubada acaba saindo por um valor que dá tranquilamente pra passar um fim de semana pra lá de bacana.

Alguém aí consegue me explicar? Me apontar um motivo pra gostar daquilo? Que graça tem em olhar carros?

Na minha cabeça, não entra.

quarta-feira, outubro 24

E a gente reclamando do Tiririca.

A 15 dias das eleições americanas, o debate sobre o aborto volta ao centro da campanha. Se, em agosto, o deputado Todd Akin disse que "se ocorrer uma violação legítima, o corpo da mulher tem mecanismos para se fechar" e evitar a gravidez; agora foi a vez do candidato republicano ao Senado por Indiana polemizar. Durante debate na terça-feira, Richard Mourdock disse que se a mulher engravidar após ser estuprada será "por vontade de Deus".  


"Mecanismos para se fechar" e "vontade de Deus"...  Quem se droga mais, o primeiro ou o segundo?

Daqui.

O Rio de Janeiro continua sendo...


No último fim de semana fui ao Rio e passei dois dias deliciosamente despretensiosos. Não tinha planos, só visitar família e amigos, e ficar um tempo sem fazer nada, fazendo o que desse vontade. Muita caminhada no calçadão, muito choppinho em boteco de beira de calçada, muito petisco, ótimos encontros com gente querida, foi muito bacana. E bem no último dia o mais gostoso de tudo: o choppinho de despedida à noite, no Belmonte de Copacabana, acompanhando aquela tradicional pizza de botequim, que a gente só encontra no Rio de Janeiro. Massa borrachuda, sabores básicos, tipo presunto, calabresa, catupiry, atum e etc...


Muito se propala que as pizzas de São Paulo são inigualáveis. Concordo. Ambientes bacanas, forno de lenha, massa assada à perfeição, coberturas sofisticadas, receita italiana, as paulistas são imbatíveis. Mas paradoxalmente, as cariocas também não encontram par - zero frescura, massa comum, cobertura comum, um tiquinho borrachudas, simples, fartas, honestas. Carioca não sacraliza pizza - é um mata fome como outro qualquer, um acompanhamento como qualquer outro para o verdadeiro astro das mesas e balcões de qualquer birosca da cidade - o chopp, sempre gelado, bem tirado, com a espuma no ponto certo, refrescante e delicioso. Uma ode ao bem viver. Uma verdadeira instituição do Rio de Janeiro.

Mas voltando à pizza - a da nossa despedida do Belmonte chegou quentinha, cortadinha à francesa, com calabresa e azeitonas, para ser comida como aperetivo - bem ordinária, bem gordurosa, muito mais barata do que a média que a gente paga em outras cidades. E para coroar, a suprema heresia carioca - junto com a redonda, chega à mesa o tubo vermelho de catchup, que eu escolhi para ilustrar esse post. Porque carioca que é da gema mesmo, não dispensa o catchup na pizza. Não combina, não se explica. Mas é assim que eles gostam, e pronto.

É como se dissessem atrevidamente - Isso aí não é caviar. E isso aqui não é bistrô chique. Deixe suas frescuras para outros ambientes, porque aqui, em um boteco qualquer do Rio, você veio para relaxar, tirar as havaianas, falar sobre o último capítulo da novela, socializar com o pessoal da mesa do lado, ser feliz e voltar trocando as pernas pra casa. Espalhe bem o catchup por cima do queijo, e aproveite pra forrar o estômago. Vai mais um chopinho aí?
“Eu chorei muito, e foi muito difícil... Mas descobri”, e a voz engasga, “que eu era muito amada pelas pessoas.” Ela conta com os olhos cheios que foi convidada para o CQC e que uma das melhores noites de sua vida foi quando gritaram seu nome em um VMB, da MTV. E que realizou o sonho de conhecer o Silvio Santos, a Marília Gabriela, o Olivier Anquier... lançou livros de receita, um site e um Twitter cuidado pelos netos... virou vovó-propaganda de muitos produtos... e de outros desistiu, como uma marca de batatinhas que tentou, mas Palmirinha pulou fora no meio da gravação. Não conseguia – nem queria mais tentar – pronunciar Ruffles.

Palmirnha, para a Revista TPM. Aqui.

Férias.

Amanhã eu caio em Sampa para curtir a Mostra de Cinema. Se alguém também estiver por lá, mande um sinal de vida.

terça-feira, outubro 23

Pesquisa: O que vocês preferem, ler o FDD aqui no blog ou na nossa página no Facebook?
Já ouviram falar sobre a Terapia de Gerson? Alguém já experimentou ou conhece alguém que pratica?

http://www.gersonterapia.com/


"A pior parte foi perto do fim. Um monte de gente morreu bem no fim, e eu não sabia se ia conseguir sobreviver por mais um dia. Um fazendeiro, um russo, que Deus o abençoe, viu meu estado, correu até a sua casa e voltou com um pedaço de carne para mim." 
- Ele salvou sua vida. 
- Eu não comi. 
- Não comeu? 
- Era porco. Eu não ia comer porco.
- Por quê? 
- Como assim, por quê? 
- Porque não era kosher, é isso? 
- Claro. 
- Mas nem mesmo para salvar a sua vida? 
- Se nada importa, não há nada a salvar. 

Jonathan Safran Foer é sempre impressionantemente maravilhoso.

segunda-feira, outubro 22

O que não faz o desespero por ibope...

Vejam só.
Notícia.

Eu estava lá e lhes digo: essas idiotas que não passam de umas desesperadas por enfiar os peitos na mídia, além de não fazerem performance nenhuma (se realmente estão pensando em ser artistas, recomendo mais uns 15 anos de estudos, no mínimo), ainda destruíram os jardins do local. Isso por que a todo o momento os locutores pediam para o público tomar cuidado com o jardim, pediam que não pisássemos nas plantas, que policiássemos os colegas... Enfim. Foi quando vi as criaturas rolando no mato que resolvi ir embora levando a minha vontade de chinelar a orelha de todo mundo. Tá faltando infringir a Lei da Palmada, galera.

sábado, outubro 20

Festival Planeta Terra em duas palavras...

Orlando Weeks.

E a música do domingo, dele, claro, na maravilhosa apresentação do sábado.

sexta-feira, outubro 19

Novo rímel de uma marca aí promete cílios até 92% mais longos. Propaganda enganosa não tem limite ou o rímel vem com cílios postiços de brinde?

quinta-feira, outubro 18

#oioioi

KEEP CALM  E PARE DE TREMER PENSANDO NO TUFÃO.

Da série: As melhores frases lá de casa

Dona vovó: "Lili, eu faço o bróco* branco ou o verde para a janta, hein?"

* bróco = brócolis
brócolis branco = couve-flor

Aaaaaaaaaaaaaaaaai, que vontade de esmagar de tanto abraçar!!!

quarta-feira, outubro 17

Jantinha

E eis que hoje Cheri e eu vamos receber três amigos pra lá de queridos para um vinho e jantarzinho que eu mesma vou preparar.  Entre os petiscos, entradinhas e prato principal, escolhemos quatro pratos (tá, na verdade são três, porque um deles é muito trivial, é um tira-gosto mesmo...).

O detalhe é que nós dois, loucos de pedra, acabamos escolhendo quatro opções que nunca experimentamos antes, que nunca fiz, vai ser tipo experiência, laboratório mesmo. (Culpa de Nigella Lawson - a gente olha o livro dela e tem vontade de experimentar tu-di-nho!). Até tenho uma boa noção de cozinha, sei interpretar uma receita, adaptar o que for preciso, mas convenhamos - testar quatro receitas com convidades é uma temeridade. Estou vivendo momentos de tensão.

Ai, gente, será que vou perder os amigos??

terça-feira, outubro 16

Parem o mundo que eu quero descer...


Vamos ver se eu estou entendendo direito... tanto Serra quanto Haddad, em suas carreiras públicas passadas, já produziram material educativo anti-homofobia. Trata-se de ação de importante cunho social, digna de aplausos e determinante para que nossas crianças e jovens cresçam com menos preconceitos, menos violentas, e com maior discernimento sobre as complexidades da vida e da sexualidade. Confere?

Agora, parece que está rolando um certo constrangimento por parte de ambos, como se tivessem cometido algum delito terrível sobre o qual estão tendo que dar explicações??? Ambos estão sendo ACUSADOS de efetivar uma importante política pública e estão ENVERGONHADOS dela??

Escuta, minha gente, que mundo é esse??? Que raio de cidade, de país, impõe esse tipo de vexame aos seus homens públicos??? E que raio de homens públicos são esses que fogem do assunto como o diabo foge da cruz e que se envergonham de fazer o bem, de praticar uma ação inclusiva e determinante no combate à violência física e psicológica contra uma considerável parecela da população???

Olha, meu povo, depois dessas eleições para a prefeitura de São Paulo a expressão "inversão de valores" ganhou, sem sobra de dúvida, a sua melhor definição.

Tô pasma.

Hello, Jason!


Este post era para ter sido escrito ontem. Depois de dois meses de muito trabalho, estudo e problemas, finalmente as coisas se acalmaram um pouco (um pouco só, bem pouco) permitindo que eu tenha um tiquinho mais de tranquilidade nas minhas noites, e que possa voltar a me dedicar às coisas que eu gosto.

Então, cheguei em casa, fui para a academia (depois de um longo período de afastamento), fiz o jantar, vi a novela e aí me deu uma preguiça louca de ligar o notebook, uma vontade infinita de continuar no sofá, vendo algum filme até o sono chegar definitivamente, e foi exatamente o que eu fiz. Considerei uma vitória – fazia tanto tempo que eu não fazia isso! Tanto tempo que eu deixava de ligar o computador à noite pra fazer alguma coisa. Tanto tempo em que eu não ia dormir sem antes dar uma olhadinha em alguma rede social! Pois ontem o danado ficou lá, desligado, enquanto eu revia a Identidade Bourne, meio cochilando antes de ir pra cama.

Pode parecer estranho alguém que escreva em um blog (e que gosta muito de fazer isso) reconhecer que está um pouco saturada da vida virtual, e querer diminuir suas horas em frente ao computador, mas é exatamente assim que eu estou. Trabalho o tempo in-tei-ri-nho conectada, estudo conectada, resolvo as coisas e pago contas conectada e de uns tempos atrás comecei a ficar deprimida ao perceber que até para falar um oi para um amigo, para mandar um abraço, para saber as novidades eu também precisava estar conectada. Assim, tomei a decisão de que, pelo menos à noite, depois da missão diária cumprida, na hora de relaxar, o computador vai ficar desligado para que eu possa ler, ver porcaria na televisão, passear, andar pelo bairro com o cachorro, jogar conversa fora, jogar baralho, olhar para o teto e deixar o tempo passar, qualquer coisa presencial!

Certamente terei muito tempo durante o dia para escrever aqui (exatamente como estou fazendo agora) e para continuar com minha carga diária de atividades, contatos e diversão online. E, pelo menos durante as noites, não vai me fazer mal algum deixar o notebook lá, fechadinho, descansando. Qualquer email importante pode ficar para o dia seguinte, certo? E não vai me fazer tanta falta assim ver a foto de algum cachorrinho fofo me dizendo uma gracinha, ser lembrada que a sexta feira está sendo esperada ansiosamente ou descobrir que algum conhecido acabou de comer pizza, está indo tomar banho, ou alguma coisa do gênero.

O post que eu ia fazer ontem? Ai, esqueci... Mas pra não ficar sem assunto, e para justificar o título – Gente, como Identidade Bourne é bom, e embora não faça exatamente o meu tipo, gizuiz, como o Matt Damon é lindo!!!!

Todas vendo Avenida Brasil

Banda Garbage, via Twitter: "Santiago! You stole a little part of our hearts tonight. It was a very special evening. Emotional even! We will never forget your love.. Sx"

Aqui.

segunda-feira, outubro 15

domingo, outubro 14

E você? Como passou o domingo?

[possível diálogo]

- O que você fez neste domingo?
- Ah... Fiz muita coisa! Lavei roupa, li um trecho de um livro, passeei e brinquei com um cão, ouvi música, fiz comida, assisti TV... E você?
- Eu? Bom, eu rompi a barreira do som com o meu corpo...

Nunca entendo mais da metade dos Trend Topics do Twitter.

Agora:

We Believe In Delena Love
#MelanieNossoMaiorOrgulho
#BTRForGrammy2013
#GusttavoLimaNoFaustao
Selena Inspires The World
Kieza

Sobre a importância da palavra.

Não. A reportagem não diz que ela tem bafo. Diz apenas que ela não se sente preparada como atriz para fazer uma cena de beijo. Jornalista fanfarrão.

sábado, outubro 13

CAIXINHA DE FÓSFOROS E SURPRESAS


"Minha mulher tinha a mania de colocar os fósforos usados de volta para a caixinha.
Assim que riscava, guardava os palitos velhos com os novos.
Nunca colocava fora, apesar da facilidade do lixinho branco em cima da pia.
Nem acho que era pressa, mas hábito. Tentei adverti-la uma vez, duas vezes, até que estava sendo desagradável e desisti (quando marido se assemelha a um pai, é o momento de calar a boca).
Mesmo disposto a me adaptar e não comprar briga, eu me irritava com aquela roleta-russa toda manhã. É evidente que pegava de imediato uma série de fósforos queimados – não sei se você sabe, mas sou o autor da Lei de Murphy na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
O azar me premiava. Jamais retirava de cara a cabeça ruiva da caixinha amarela. Sacrificava preciosos minutos para preservar a chatice da esposa.
Acender incenso, acender fogão, acender vela reivindicavam o suspense do sorteio, a contagem de votos da eleição. E muita paciência para não gritar um bom desaforo ao longo da porta.
Aquilo era ainda mais claustrofóbico para quem aprendeu a tabuada separando grãos de feijão e fósforos. Reproduzia o terror das provas orais, das superações matemáticas.
A caixa não se abria como uma caixa, e sim se aprofundava como uma gaveta desorganizada, uma bolsa de mulher, um armário de solteiro. Solicitava o dobro de cuidado para revirar o fundo e contornar as pontas com o tato.
Eu me enxergava penalizado, diferente de qualquer pessoa normal, que apenas riscava o fulgor e não pensava.
Sofri dois anos com minha indisposição.
Somente hoje reparei que gosto imensamente da dúvida, da possibilidade de colher um fogo extinto ou um fogo vivo.
É uma ansiedade feliz. Uma expectativa pequena, porém agradável.
Encaro o fósforo e confiro se ele tem a pólvora intacta, se vai explodir sua cabeleira loira e azul. Faz sentido, porque liberdade significa manter nossa disposição para se surpreender dentro da rotina.
Presto uma maior atenção na chama, no seu desenho e som. Descubro que o fósforo é um relâmpago em miniatura, tão bonito quanto os raios que cortam os morros e céus. Solto uma risada infantil assim que ele mantém sua auréola firme.
Amar a si próprio é esse movimento: não se resignar, não se conformar com o que foi feito, não mergulhar na repetição desanimada dos dias: olhar cada lembrança de frente e ver se ainda queima. Olhar cada palavra de frente e ver se ainda queima. Olhar cada atitude de frente e ver se ainda queima.

E incendiar a nossa vida na vida do outro."


Daqui.

quarta-feira, outubro 10

Seus problemas acabaram!

É só preparar mais uma fraudezinha e pronto. 

Dos tipos de gentes que existem por aí.

Pessoas que só se lembram que eu existo quando encontram uma mensagem esculhambando o vegetarianismo, eu estou dispensando do meu convívio.
A última (agora, faz alguns minutos) foi uma pseudo-amiga que há mais de um ano recebe convites meus para cinema, teatro, shows e simplesmente ignora ou inventa uma desculpa para não ir. Isso por que eu frequento até churrascaria ao lado de um amigo, numa boa. Pego meu pratinho de arroz, feijão e vegetais e não perturbo ninguém.
Agora, a pessoa tem o trabalho de me mandar um e-mail, mensagem ou recado ao vivo com a finalidade de me perturbar e pensa que não vai receber uma resposta à altura e até mesmo grosseira, hum... melhor pensar de novo.
Achei caro. 34 contos. Mas tem um perfume maravilhoso (manga verde) e deu um jeito fenomenal na minha juba. Aplico nos cabelos depois de lavá-los e passo o secador: não deixa frizz e tira o volume. A textura dos fios fica um pouco estranha, mas a aparência, ótima. Recomendo.
Tem aqui.

terça-feira, outubro 9

Mais que uma pena, várias penas...

Não foi apenas a perda de uma vida, que por si só já é lamentável e triste, mas [e isso nem a única reportagem que encontrei sobre o acidente revela] a perda de uma ativista que lutava pelas causas ambientais no nosso país. Tatiana de Carvalho fazia parte do Greenpeace no Brasil e atualmente participava das campanhas por um Brasil Livre de Transgênicos e pelo Desmatamento Zero. Uma lutadora a menos num mundo desses é uma perda tão gigantesca, mas que no entanto não merece espaço na mídia.

Abaixo o FEMEN!

QUEREMOS O MACHEN!


Lips da Lili

Sempre que meu pai aparece, depois de anos e anos sem nos vermos, eu me lembro e me impressiono com aquele negócio chamado herança genética. É inacreditável.

Várias pessoas já me disseram que eu sou "exótica". Hoje eu tive a curiosidade de procurar "exótico" no dicionário.
exótico e.xó.ti.co adj (gr exotikós) 1 Diz-se do animal ou da planta que não é natural do país onde vive. 2 Procedente de país estranho. 3 De mau gosto. 4 Desajeitado. 5 Esquisito, extravagante.
O próximo eu mando à puta que o pariu.

Quem não chorou hoje vendo o Adauto abandonando a Muricy, pode marcar uma bateria de exames: é certo que o coração está com algum problema grave.

E é aquela coisa, né? A gente vê na novela, mas acontece na vida real, tanto quanto. Cidadão me apontou muito o dedo por conta de um determinado episódio na minha vida. Hoje eu descobri um episódio do dito cujo tão condenável quanto aquele meu.
Condenável, quem não é?

Estou vendendo um ingresso para o Festival Planeta Terra. Se alguém se interessar, comente aqui ou mande um e-mail. Deem uma força. Agradecida.

recado para os rapazes.


segunda-feira, outubro 8

Aí, paulistanos.

Gravação do programa 'No divã do Gikovate' 
Terça-feira, 9 de outubro às 18h
Com Flávio Gikovate
Local: Livraria Cultura do Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - Sampaaaa!
Não percam.

Arriscando na cozinha


E fiz a primeira batata Rosti da minha vida. E ficou um arraso.
Quando você virá me visitar Rose?  Já tô com uma lista de coisas para fazer para te receber!

E a música de domingo, atrasada, mas no clima.

Lips da Lili - Domingo pesado

Sofri bullying durante essas eleições, hein! Me enfiaram na sala de Justificativas. Minha seção original tinha uns 300 eleitores, na sala de Justificativas passaram quase 900 pessoas. Mereço SEIS folgas.

Mereço seis folgas e um braço novo.

Anônimo comentou ali embaixo que não conhece o Gangnam Style. Seus problemas acabaram: Latino acaba de fazer uma versão em português da música que deu origem à febre. Respiremos.

E os resultados das eleições, hein? Como lidar?

Eu reclamo muito de tudo, mas de segundas-feiras, quase não. Posso hoje, please? Pode, Rose?

Merda de domingo cansativo seguido de uma segunda-feira que não é feriado.

Boa semana para todos! =)


sábado, outubro 6

De hoje até o dia 13 de Outubro, promoção de tricôs nas lojas Maria Filó.

AHuahUAHuahUAHuahUAHua

E na xoxota? Hum?

Gosto realmente é como cabelo: uns têm, outros não.

Amigo do Facebook elogiando o "glamour" desta pessoa e desta produção. Veja bem.


sexta-feira, outubro 5

Nâo curto mais

Pra ser bem sincera, a única coisa que ainda acho legal no facebook é poder compartilhar minhas fotos com os amigos.  Quando a gente publica, todo mundo fica atualizado, e quem quer vai lá, dá uma olhada, faz algum comentário.... porque vamos combinar, né... não há nada mais torturante do que pessoas nos mostrando fotos, querendo que a gente veja uma por uma, explicando em detalhes coisas que  só interessam pra elas mesmas, na maioria das vezes. "Olha, aqui sou eu entrando no avião". "Hahaha. Esse dia foi ótimo. Essa foto é na sorveteria!" ("Jura? Vendo todo mundo com casquinha na mão e o balcão cheio de potes de sorvete eu jamais suspeitaria!!"). No face, gosto de fazer os álbuns, vou postando as fotos que gosto, e quando alguém interage é porque se interessou, já foi lá, viu, e aí sim, rende alguma conversa, uma explicação, uma boa maneira de rememorar alguns bons momentos, compartilhar alguma experiência...

Fora isso, meus queridos, a rede social anda insuportável, será que sou só eu que acho? A semana começa com oitocentas pessoas dizendo "Ai, que saco que hoje é segunda feira". No meio, mais umas mil e quinhetas pessoas ansiosas na torcida: "Fim de semana, chega logo". Na sexta a timeline bomba: "Sexta feira, obaaaaa!!!".  Acho um saco - gente isso é conversa de elevador, é aquela coisa polida que a gente graceja com colegas de trabalho... sério que é pra reproduzir esses padrões no mundo virtual também? Tipo, ninguém tá se vendo, não tem o contato físico, a necessidade de dizer algo, precisamos mesmo falar sobre o tempo, reclamar do calor, do frio??

Quando não é isso, agora são correntes, fotos de bichinhos, denúncias de todos os tipos, indignados de plantão, propaganda política, mensagens religiosas. Uma infantilização meio ridícula - o que foi aquilo de colocar montagem de fotos do Mussum como se fossem outros personagens, gente? Que coisa mais boba! Sério, tá duro de aguentar.

Finalmente, a vergonha alheia. Gente que se acha mais sagaz do que é. Indiretas públicas que de indiretas não tem nada, assuntos constrangedores, exposição e egolatria sem limites. Gente que não te vê a anos, te chanando de queridíssima amiga, de lindíssima (é tudo "íssimo" no facebook, todas as famílias são lindas e abençoadas, tudo de uma falsidade atroz!). No começo, a internet foi uma forma de "limpar" as relações do verniz das regras sociais - conhecíamos as pessoas a fundo, não tínhamos a trava da polidez, do superego, nada disso. Eram tempos auspiciosos para as relações humanas, eu cheguei a pensar que era mesmo um avanço. Depois do facebook, o que eu tenho visto é um retrocesso - a mentira e a hipocrisia foram potencializados, virou todo mundo gente de plástico.  Gente com quem a gente teve pouqíssimo contato e que solta milhares de exclamações a cada post teu (queridaaaaaaaaa!!!!!!!! lindaaaaaaaaaa! amadaaaaaa!!!!!!!) o que é isso, meudeus?? Todo mundo é feliz, cristão, protetor dos animais, eticamente e politicamente corretos e, claro, como somos todos medioclassistas brasileiros, um pouco fascistas - mas só um pouquinho, é aquele fascismo socialmente aceitável e elogiável - tipo falar que mendigo é marginal,  justificar as barbaridades que fazemos por causa da insegurança, e colocar a culpa de tudo nos políticos genericamente. O básico.

Sério, tenho dado uma olhadinha rápida por dia mesmo, e não aproveito mais quase nada, não me divirto mais. Pra falar a verdade tem até me deprimido um pouquinho. Uma pena, porque eu realmente curtia, viu. Achava um bom espaço pra reencontrar pessoas, trocar ideias, eventualmente desabafar, refletir sobre algum assunto legal, me colocar politicamente,  como aqui no Filhas!!! Com a diferença que lá a interação é maior, as respostas mais rápidas.  Agora, já era.

Bom, toda essa reflexão surgiu porque eu me dei conta de que ando sumidíssima (hahaha!)  por aqui, e que esse espaço, o convívio virtual que tenho neste blog me faz muita falta. Se tem um lugar onde ainda é legal vir, escrever, ler, trocar ideias, é aqui, viu. Para mim, os blogs não foram superados, e espero continuar por aqui um bom tempo. Uns períodos mais sumidinha, outros mais ativa, como a vida da gente mesmo. O facebbok que fique lá, como agenda de aniversários.

Beijo gente! E antes que eu me esqueça: "Sexta feira, sua linda, que bom que você chegou!!!!!" "E bom fim de semanis pra todo mundis!!".

quinta-feira, outubro 4

Lips da Lili - Não morar sozinha...

Segundo dia seguido em que eu e a minha lombriga vamos à cozinha focando comer um determinado negócio e no entanto o determinado negócio já foi comido por outrem.

Sempre que meu avô vem pra sala começa a passar o Bataclã e eu morro de vergonha.

Não posso andar pela casa só de calcinha e sutiã neste calor.

Tenho que maneirar no volume da música.

o cidadão fica bem até com essa calça, esse cinto e esse sapato.


a pessoa sem paciência resolve fazer um curso para aprender técnicas de respiração e melhorar um pouco isso aí.
não tem paciência para praticar as técnicas aprendidas.

quarta-feira, outubro 3

Só hoje eu pude perceber a real dimensão da febre [chatérrima por sinal] gangnam style. Os pais de um garoto da minha rua, na calçada, colocaram a música para tocar. O garoto estava a uma quadra de distância, numa bicicleta. Pois ele veio voando naquela bicicleta em direção ao som, jogou a coitada no chão e começou a dançar. Não pude controlar a queda do meu queixo.