Como dizem os portugueses, meu coração só tem uma cor: vermelho e branco.

Porto Alegre amanheceu banhanda em vermelho hoje. E ensolarada. Lindo de viver!

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Depois de quatro anos e meio em Frederico Westhphalen, dois em Santa Cruz do Sul, um ano infernal em Novo Hamburgo, meio em Guaíba e sete meses em Gravataí, a criatura finalmente está de mudança para Porto Alegre.

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No servício, antiguidade é posto. Ainda bem, por que nunca sou amiga do rei. Tô pra ver alguém mais animal do que eu.

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Não sou um ser espiritualizado, zen, alto astral, desses que mentaliza azul marinho e relaxa ou escuta CDs com barulhos de cachoeira, passarinhos e pedrinhas pra ficar faceira. Sou um ser racional, que crê na ciência. Só.

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Se um pudesse, andaria com um lança chamas na bolsa pra cumprimentar toda essa gente alto astral, astrológica, zen budista e afins. Aposto que esse povo faz compostagem.

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Descobri que meu celular anda comendo mensagens. Só hoje foram duas ligações coléricas de gente me cobrando recados que não recebi. A Lili deve saber qual o escore de reclamações contra a Claro no Procon.

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Meus casais preferidos na novela são Marcela/Edgar e Rebeca/Gino. Pegaria muito.com.br o Slavieiro, mas eventualmente a cavalona deixa escapar um sotaque paraibano que me dói o ouvido ante o deslocamento na cena/núcleo. E ali a coisa ainda vai melhorar mais quando entrar em cena o Jorgito que, aliás, também faria com gosto.

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Rose Foncée amanheceu sem voz, com leve irritação na garganta e muito sono.