Chaaaata!

Não aguento. O sotaque, a dentadura, o penteado, o figurino e, menos ainda, o personagem.

Pessoas controladoras, invasivas, dramáticas, centralizadoras, chantagistas, que tem certeza que a sua opinião, a sua versão, o seu entendimento é o certo, me dão nos nervos de uma tal forma que sou obrigada a sair da frente da TV.

Usando o véu do seu suposto amor devoto, estes narcisistas vão sugando tudo e todos, já que vida própria mesmo, eles não tem.

Por que amor presupõe respeitar as escolhas do outro. As escolhas erradas do outro. Pois o outro é o outro e tem o direito de aprender e crescer com o sofrimento decorrente de seus erros.

Amar é tentar pensar junto com o outro, mas não pelo outro. Amar é orientar o outro quando a gente percebe que ele vai fazer merda, mas não viver pelo outro. Por que amar é amar a vida que foi dada ao outro e é diversa da nossa.