... e Dezembro (não exatamente nesta ordem).Quis escrever isso hoje, mas o tempo está raro. O negócio ficou meio assim mas eu juro: gostaria que tivesse ficado melhor...
O dia era 30 de Dezembro de 2005. 8h14m. Mensagem no celular da ruiva:
“E aí? Tudo pronto para a grande aventura? Ass. Mamãe Cereal Quiler”
[Ai!!!]
Digo que estou com medo e recebo a seguinte mensagem como resposta:
“Você tem medo de tudo. Você é rato ou menina? Paulo.”
Respondo que meu verdadeiro nome é Minie Malze e começo a relaxar.
A viagem de ônibus para a tal cidade do Rio de Janeiro foi tranqüila e sem nenhum tumulto.
Chegando à rodoviária, mal desci as escadas e imediatamente nos reconhecemos: eu, Ms. e Mr. Cereal Quiler.
No primeiro passeio de táxi, uma rápida conversa sobre as circunstancias em que nos conhecemos, a loucura de nos confiarmos tão cedo e sobre o mundo blogueiro em geral.
O primeiro passeio aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil, onde vimos uma exposição sobre a América Latina [Guga, encontrei um tapa-sexo no seu número, mas não podia entrar com bolsa na exposição e eu não peguei, sorry].
Fizemos um belo passeio de barca até Niterói, onde finalmente fui apresentada ao local que iria me abrigar durante os próximos dias.
No lindo e aconchegante apartamento com vista para o mar, havia seis figuras:
Uma lingüista, blogueira, grande cozinheira, fotógrafa, viciada em bolsas e torturadora de animais.
Um bancário, blogueiro, que não se alimenta de nada que tenha o formato de bolinhas, viciado em lavar louças e melhor guia turístico da região.
Um jogador de Ragnarok, comedor de queijo verde e iogurte vencido, sem quarto e grande admirador de insetos asquerosos.
Uma auxiliar da limpeza, excelente cozinheira, especializada em esconder coisas e portadora de um par de bochechas fofinhas.
Uma canina gorda, comedora de palitos e frutas, dançarina, voyeur e brincalhona.
Uma felina gorda, comedora de cadeiras, jogadora de futebol e colecionadora de ratos de pelúcia.
Fui muito bem acolhida na casa da família Cereal Quiler e tudo o que fizemos juntos foi muito divertido. Comemos salmão, pudim, damascos, pães quentinhos, presunto de parma (eca!), lentilha, um brownie delicioso. Passeamos pelos centros comerciais, visitamos uma vila de pescadores, assistimos à queima de fogos na madrugada do dia 1º de 2006, caminhamos (e como caminhamos) por Niterói, por Ipanema, Urca, Botafogo, sob chuva e sob sol. Me acabei de brincar com a Canina Gorda, estranhei a mania carioca de dar dois beijos no rosto como cumprimento – já que aqui em Sampa só damos um beijo – ganhei 5 CDs (1 para o marido), uma bolsinha bem linda, bem pin-up, além de todo carinho e amizade que recebi durante as quase 72 horas em que estive por lá.
Por tudo isso, o que eu tenho que dizer é que essas figurinhas são muito queridas e proporcionaram momentos inesquecíveis para a minha vida. Não vejo a hora de nos reunirmos novamente, seja em Niterói, seja em São Paulo, Porto Alegre ou em Campinas, onde for, tenho certeza de que sempre será bom. E que sempre será inesquecível.
Obrigada família Cereal!!! Vocês moram no meu coraçãozinho!