segunda-feira, agosto 27

Reflexões de um fim de semana em família

- Para nosso desespero, aquilo que mais detestamos em nossos pais e avós são justamente as características que herdamos deles com mais força. O passar dos anos nos faz enxergar isso. Uma garrafa de vinho também.

- Normalmente quem tem muita facilidade para falar verdades tem uma dificuldade enorme para ouvi-las.

- Nunca entenderei porque, para tantos casais, o casamento vira uma competição com o passar dos anos. É tão triste de ver pra quem está de fora... será que a prática de esportes, pra canalizar um pouco a competitividade não resolveria?

- Duas coisas que Rose Foncée ama de paixão: a primeira são crianças e a segunda são os tranquilizantes.

- A linha que separa uma dona de casa perfeita de uma mulher amargurada e insuportável (sim, há uma palavra que resume - estou evitando) é tênue. Tão tênue que às vezes acho que não existe.

- O tempo, a vida, as cincunstâncias, nos separam da família, nos fazem ficar diferentes, nos afastam fisicamente. Paradoxalmente, acho que é necessário esse afastamento e essa estranheza pra gente perceber o quanto ama os nossos.

- Mantra para a vida: "Não me transformarei em uma mulher manipuladora. Não me transformarei em uma mulher manipuladora. Não me transformarei em uma mulher manipuladora".

- Cazuza na veia: enquanto houver burguesia, não vai haver poesia.

2 comentários:

Amanda Machado disse...

Algumas heranças são inevitáveis...Por que não nos deixam 1 bilhão de dólares?

Rose Foncée disse...

Ai, Amanda, verdade, né... bem que podiam! hehe