"AMERICANA
O caso foi descoberto após a denúncia de irregularidades em uma oficina de Americana, que prestava serviços à Zara, em maio. Lá, foram encontrados cerca de 50 bolivianos submetidos a jornadas superiores a 14 horas diárias e confinados em moradias precárias e sem higiene.
Essa oficina era subcontratada pela Zara e não trabalhava exclusivamente para a empresa. Os responsáveis assinaram um termo de ajustamento de conduta para continuar operando."
O caso Zara, no fim das contas, teve início bem aqui na minha roça. É muito triste ver que isso acontece no nosso país, e pior!, que estava acontecendo na minha cidade, bem ao lado da minha casa!!! Por outro lado, é muito bom ver pessoas mostrando indignação, denunciando e protestando contra esse tipo exploração. Mas cuidado para não cair na besteira de soltar a voz para dizer que nunca mais irá comprar roupas da marca e pronto!, sua parte está feita. É óbvio que este não é um caso isolado de exploração de mão-de-obra, além disso a Zara não é a única empresa abastecida pelas confecções denunciadas nesta investigação. E se formos conversar apenas sobre o ramo das confecções, passe a olhar melhor suas etiquetas, pois muita [muita mesmo] roupa de grife é MADE IN CHINA e o simples fato de o escravo não morar aqui pertinho, não alivia em nada a tragédia que é.
Reportagem completa, aqui.
quinta-feira, agosto 18
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