Semana passada Adelaide me perguntou: - Qual a melhor coisa da gravidez? De imediato veio a resposta: - Sentir, desde já, que ele é diferente de mim.
- E a pior?
- Meu coração batendo quase na garganta. Se fosse hoje a resposta seria as costas moídas.
Por que pra mim, saber que meu filho não é uma extensão de mim é participar do milagre da criação humana. Ele é ele. Ele vai ter seus gostos, suas vontades, suas preferências, seus medos, suas birras, seus anseios, suas conquistas e seus desgostos e nada disso será eu. Por que ele já é um outro ser, completamente independente de mim. Sim, nos primeiros anos de vida ele vai depender do meu cuidado, mas cuidar e amar não é formar um macaco de imitação. Amar é amar o outro na sua individualidade. Cuidar é cuidar do outro na sua individualidade. E descobrir, desde quando ele está dentro de mim (circunstancia momentânea e passageira) as suas particularidades é muito bom. Mesmo!
Por que pra mim, que tenho uma modesta coluna a sustentar 1,54m de altura e mais de 10 kilos adquiridos nos últimos 5 1/2 meses é doloroso fisicamente. Nada que eu não leve com o pé nas costas, mas é desconfortável. O volume de sangue em dobro e o peso extra fazem com que a circulação sanguinha desta gestante seja beeeeem mais lenta, donde os braços e as pernas formigam de vez em quando, o coração bate na garganta e a dor nas costas impede o sono. Como tudo na vida tem um preço, pra assitir o guri se tornar homem eu pago esse pequeno pedágio bem faceira.
7 comentários:
Rose, lembrei de vir te contar, tem uma semana que a pequena, que completou dois meses, tem dormido das 22 hs até às 5/6 hs da manhã!!!!!
Que bem, Andrea!!!! Esse tipo de notícia alenta o coração de uma mãe.
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Calma que a tpm passa, tia Ana.
Rose,
De tudo o q vc falou, a única parte que eu posso me solidarizar é a dor nas costas...
Com certeza deve ter coisa bem pior, mas essa eu sei (por experiência própria) que ninguém merece. 24 horas por dia, 7 dias por semana a coisa incomoda. Não o suficiente pra sair berrando e pedir anestésico mas não deixa a gente parar de pensar nela... Claro que isso é quando ela (a dor) está de bom humor!
Ou vc acha que houve algum outro motivo para aquela prestatividade toda? Solidariedade move o mundo! Aliás, o jantar estava uótemo!
Fófis, paciência que tem data pra acabar e eu tô torcendo por vc aqui!
XOXO
O que não presta, eu ensinarei....
O que não presta, eu ensinarei [2].
pois é, voc~es vão tentar. palavra com legitimidade só que tem sou eu. hahahahahahaha
*muah procê e obrigada pelo texto. As vezes tem que alguém nos lembrar 'umas verdades'. (essa foi para mim).
bjkas
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