quanto mais a língua fala, mais o cu paga. a coisa/conta é bem simples. minha mãe sempre disse.
*
amiga minha há uns meses atrás:
- bem capaz que eu vou, debora. acho esse tipo de gente (que frequenta esse tipo de lugar) suja, feia, fedida e maloqueira. além do mais fica todo mundo espremido, bebendo cerveja e fumando sem parar, tudo assim, tipo tu. deus que me livre.
mesma amiga minha há uns minutos atrás:
- mas chama uma babá, por favor. eu preciso muito ir tomar cerveja no beco ou no ocidente, amanhã. preciso achar um daqueles caras lindos, bem despenteados e ser feliz até de manhã, dançando.
*
eu só ouço, né. calculo tudo, bem calculadinho, aqui dentro da cabeça, mas nem digo nada. porque óquei, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. ou não.
quinta-feira, dezembro 3
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6 comentários:
Pelo o que entendi, então, sua amiga te chamou de suja, fedida, feia e maloqueira?
Ó dó.
Fora que realmente, apontar o dedo pros outros é muito fácil. Difícil é ter que assumir que estava errada, pegar esse mesmo dedo, dar meia-volta e...
Molér, é por isso que mais quase nada falo e muito calo. O Sr. Meu Cu já está cansado de pagar minha língua.
não me chamou porque é minha amiga. mas sim, achava, desde sempre, meus programas, gostos, companhias e jeito de ser muito duvidosos. muito. agora tá por aí "largada na maciota" e renegando toda a finesse/frescura antes tão propagada. mas ela é uma pessoa boa e eu gosto dela. acho meio esquisito essa coisa de um dia acordar chique, no outro arrastar havaianas e no outro ainda adotar os modernos como sua tribo desde a infância, mas tudo bem. por mim.
carencia. renega até os "valores". tsc, tsc.
A Lili tem razão, este comportamento é típico de gente carente e que precisa chamar atenção a qualquer custo. É digno de dó e não de briga.
Carol
hahahahaha, tô apostando que sei quem é. mas fico bem quietinha.
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