quarta-feira, setembro 2
o inferno é sempre a gente mesmo e não as bandeiras alheias
sou casada com um portoalegrense e mãe de outro, porém não adianta, tem coisas por aqui que eu não tolero. o portoalegrense clássico (aquele que tem no carro um ou dez adesivos onde se lê "o sul é meu país", acha a redenção a melhor coisa do mundo, usa terno justo de veludo ou toma "chimas" mesmo no calor senegalês de janeiro, fala bah a cada minuto, diz que "viver em porto é muito afudê porque tem o bonfá, o pt e as gurias", precisa ir a gramado no inverno e atlântida no verão) é uma delas. agora há pouco estava almoçando, aqui perto do trabalho, e me vi obrigada a levantar da mesa, com prato, guardanapo e copo na mão, porque ou era isso ou eu iria vomitar na cara de um "dessa estirpe" que citei. por deus nosso senhor. nem é bom sentir isso. pode virar até câncer, eu sei, mas pra mim não dá.
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