terça-feira, janeiro 6

eu sou da URCA, ou sei lá.



Voltando ao normal. Reestabelecendo o ritmo de trabalho - forçado, chato, que não me dá nenhum prazer.
O reveillon foi lá no Rio. Nada de Copacabana. Não suporto tumulto de gente. Tumulto eu só aturo em shows e olhe lá! Prefiro o conforto de uma plateia de teatro e a música solta do palco para cá.
Subi o Morro da Conceição que é cheio de casinhas que eu moraria e ruas de paralelepípedos. Eu gosto assim. Sinto uma baita nostalgia. Falava disso hoje, sobre o assistir MAYSA e ver aquela coisa da cidade antiga, aquilo que eu senti enquanto lia O Anjo Pornográfico e, nossa!, como eu queria ter visto a zorra que Mário Rodrigues aprontou naquela cidade, bem de pertinho e vestindo roupas da época... Para completar a nostalgia do reveillon, negras lindas com os seus novos cabelos da moda - "black power" oh yes! xô chapinha para os cabelos negros! - cantando músicas de Noel Rosa, descendo o morro atrás do violão, passando em meio a festa de um salão paroquial que incrivelmente tocava Créu e onde todos os presentes estavam lindamente trajados de branco, com coroas brancas, balançando as bundas.
Vi os fogos de longe. Pedi ajuda e luz a alguma força superior para que a minha aposta naquela cidade me faça feliz mais este ano. Chorei assim que pisei em casa.

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