retórica da retórica

me refestelei merecidamentebonito ontem voltando, de taxi, de santo antônio da patrulha, tarde da noite. era rosca de polvilho quentinha e crécticrécti numa mão, água com gás geladinha na outra e uma conversa boa como há tempos não tinha, com o moço que guiava o auto. alguns tipos de gente são coisa bem boa, né? eu super me agrado de alguns tipos de gente.
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theo está querendo começar a comer sabão e shampoo. e eu? eu acho engraçada a cara feia que ele faz. só isso.
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no domingo vai rolar a primeira prova noturna da história da fórmula um. estou mega ansiosa pra ver como será a iluminação e tudo. de mais a mais a coisa tá boa e embolada que só, né? quem será que leva o campeonato? que cêis acham?
não curtem fórmula um? não pode. não pode.
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só o que aprendermos através da dor ficará.
só o que aprendermos através da dor ficará.
só o que aprendermos através da dor ficará.
(essa frase é feia. muito feia. mãe de deus)
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senhora debora: moço, dá pra levantar, por favor, um pouco os vidros?
senhor jeremias: não, estou achando quente.
(esse é o moço do taxi, aquele mesmo que falei.. ele não é espetacular?)
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a coerência nunca cabe direito na gente né? sempre parece aquela calça jeans uns números menores. fato.
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eu também, se for pra ser bem sincera, nem sinto tanta falta assim de ser coerente.
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amei o soco que o silvi deu ontem na flora. amei.
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escrevam aí nos seus bloquinhos, vai dar foDaça no primeiro turno. eu sei que isso não é coisa pra foguetes, serpentina, banda de música ou cerveja gelada mas é a vida política da nossa Casa.