sentia que, durante toda a vida, fugira como e o quanto pode, de toda e qualquer explicação ou pergunta que lhe fosse feita.
resignava-se a ironia e a devolução das palavras. vez por outra, em meio a cigarros e mãos sem esmalte, apenas fitava o consulente.
um dia, no entanto, do outro lado, ouve silêncio.
um delicioso silêncio quente e vermelho que em nada lembra ausência.
a partir de então, descobriu-se exposta. exposta e feliz.
(as frestas e os olhos secos, tudo podem, vez em quando. gestos de recuo, é isso.)
terça-feira, março 7
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2 comentários:
Bom dia, gurias!
Passando pra parabenizá-las pelo Dia da Mulher "D
Beijão
liberdade!
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