Brokeback Moutain

Ao caminhar pelo mundo blogueiro, vamos perceber que muito está sendo dito a respeito dos "cowboys gays". E mais ainda, há muito ainda a ser dito, já que a grande maioria dos blogueiros ainda não assistiu ao filme.
Como eu não tenho o dom da boa escrita, deixo a responsabilidade de fazer belas e extensas críticas nas mãos de outras pessoas mais talentosas como a Ro e a Solineuzza .

Em tempo, não poderia deixar este evento (a minha ida ao cinema às 17h30m na sexta-feira) passar em branco, sem nenhuma letrinha a respeito.

O filme é extremamente necessário a qualquer ser humano. Não é uma história sobre homossexualismo. É uma história sobre a repressão que as pessoas impõem a si próprias para tentarem se encaixar dentro de uma sociedade. A grandiosidade do tema é abordar a repressão ao amor, ao amar outra pessoa (não importando o seu sexo) E sendo o AMOR um sentimento que entendemos como "uma coisa boa", não deveria jamais ser subjugado.
A dor maior é perceber que os protagonistas se entregam a uma vida incompleta, sem ao menos se arriscarem a viver plenamente, por medo. Não há maniqueísmo aqui. Não existem as pessoas más dizendo “Seus bichinhas! Se encontrarmos vocês juntos novamente, vamos capar os dois!”. A repressão está presente dentro neles, na sua educação, na sua condição de vida, nos seus próprios preconceitos. E é extremamente triste constatarmos isto. E é extremamente triste constatarmos isto em nós.
Você não vai sair do cinema com uma nova visão sobre os gays, mas com uma nova visão sobre a vida e sobre o que vale a pena conservar dentro da sua vidinha. E isto meus caros, é extremamente perigoso.