Tá bom, o título foi um exagero.
Mas acontece que, assistindo ao "Teste de Fidelidade" (que é uma baixaria como eu nunca vi na vida) percebi qua a teoria da poligamia humana se comprova ali, como nunca.
Por mais que nos neguemos a admitir, é nitído que o ser humano não nasceu para ser amante de uma única pessoa "até que a morte nos separe".
O desejo é irreprimível.
Sempre que passeio com amigos comprometidos, fico avaliando o comportamento dos bonitos quando estão cruzando o caminho com alguma mulher. Nunca, nenhum deixou de dar uma conferida "frente-e-verso" na donzela. Tá bom, uma única vez, um amigo não olhou. Mas este era gay, e não conta, em se tratando de mulheres para paquerar.
A questão é: Por que insistimos em reprimir nossos instintos?
Não espere a resposta sair dos meus dedinhos, pois não a conheço.
O que posso afirmar é que tento não viver na repressão. É bom, mas é muito difícil fazer o resto da humanidade compreender a sua "liberdade".
quinta-feira, novembro 10
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10 comentários:
Mas olhar não tira pedaço. Concordo em termos quanto a "não reprimir o desejo", mas, se fosse para ser levado ao pé da letra não deveria haver casamentos e ninguém deveria sequer amar a outra pessoa. Não falo em paixão - que é efêmera e temporária - mas em amor mesmo, envolvido aí o respeito mútuo, a admiração e a amizade erotizada. Converso muito sobre isso com minha namorada, tanto eu quanto ela não somos pessoas de acreditar em fidelidade eterna. Mas eu não acredito que se deva sair por aí, transando com todas as pessoas atraentes que surjam pelo caminho. Quase todas pessoas que se dizem muito liberais têm dificuldade de manter um relacionamento fixo e bacana com outra pessoa, um relacionamento que não precisa ser careta e castrador. O risco de transar por transar é jogar por terra, todos os dias, a chance de viver com intensidade a alma de uma outra pessoa, de descobrir e ser descoberto diariamente, de dividir sonhos e ter com quem contar. No fundo é o que todos buscam. Ou não? Já traí demais as minhas ex-namoradas, mas atualmente não penso em sair por aí como antes, buscando o sexo pelo sexo. No caso, a "repressão" não é moral, mas existencial. Não quero que possa haver a mínima possibilidade de eu me envolver emocionalmente com outra pessoa - e, mesmo que não seja esse o objetivo, é comum acontecer. Neste momento, penso só em conhecer cada vez mais a mulher que está ao meu lado e acredito que ela também pense o mesmo. E se não pensar, o problema é dela e não meu. O respeito ao próximo passa também por uma certa "repressão" de instintos, infelizmente é assim que a coisa funciona se a gente quer entender o amor. O que não significa que eu não possa olhar com tesão para uma mulher bonita que passe por mim, na rua. Ou que eu possa transar com ela, desde que haja o consentimento da minha mulher. O problema não é o sexo com a outra, mas o apelo da traição. Abraços!
Lindo o respeito que você tem pela a sua querida, Bruno. Todo o seu comentário foi incrível!
Eu namoro há bastante tempo e tento imprimir o mesmo respeito na minha relação. O caso de "reprimir o desejo", não se trata de sexo propriamente dito, se trata destas "olhadas com tesão para uma mulher bonita", de aprender a se deixar ter sentimentos bons por outras pessoas sem confundir as coisas e bagunçar a vida, sem mentir. O que me deixa puta é o seguinte (vou pegar este exemplo dos meninos olhando para uma "bunda gostosa"): quando a namorada não está por perto o cara olha pra todo mundo à vontade, conversa com as amigas livremente, etc... Agora quando a mulher tá do lado, o menino vira um anjo com olhar fixo no horizonte.
Meu namorado olha para as meninas na rua, eu pergunto "você olhou para ela?" e ele responde "não olhei não, juro!". Fico brava! Bravísssima! Por que ele não responde simplesmente "olhei sim, ela é muito bonita, não?". Por que esse medo de se mostrar? Acredito que seja uma falta de confiança. O que eu desejo ouvir é um "olhei sim" mas quem tem coragem de ser real dessa maneira? Será que é correta esta maneira de pensar em estar sendo fiel? Fidelidade para mim é dizer "olhei sim", sem medo. É ser compreensível o suficiente para entender que para estar contigo, a outra pessoa não precisa parar de olhar o mundo. Precisa sim, aprender a compartilhar o seu mundo (e seus desejos inclusos aí)
Bom, acho que é mais ou menos isso.
Beijos Bruno!!!
Eu assumo! E ela também. Aliás, a gente até já assumiu que beijou outras bocas durante esse tempo de namoro. Na hora é foda aceitar, mas depois a gente entende. Faz parte do ser humano isso tudo. Mas acho que casais que têm problema em assumir que olham com desejo para outras pessoas estão com algum problema. Temos de conversar sobre essas coisas e eu náo vejo problema nenhum em dizer para minha namorada que estava olhando para fulana, se ela perguntar. Beijos.
Bruno, quer namorar comigo? Hohoho.
A proposta é indecente...e boa! Mas só se você aceitar dividir a minha cama com a Luana. É pegar ou largar.
Bruno, por mim tudo bem... Adoro essas modernidades. Hehe.
Bueno, então comecemos trocando nosso MSN...hehehe
ih...eu ia comentar sobre a imagem, mas vou sair rapidinho pra não segurar vela...ta rolando um love nessa pop up...rsrsrss
Uia lá... dilícia!
Lili, não fui eu quem recomendou o livro, aquele meu blogue é coletivo. Você gostaria de conhecer outro, o do meu site www.cumbuca.com.br. Já te passei um e-mail. Besos.
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